Por IDALGO LACERDA -
Tudo que se faz na vida tem que ser pensado e repensado para depois
tomar-se uma decisão acertada. Se não for acertada, que se faça pelo
menos de forma coerente para qie penda para o lado da estratégia
política mais equilibrada. E, principalmente, em se tratando de política quando o país
atravessa um momento bastante delicado, onde qualquer deslize é fatal e
comprometedor.
Assim
não fez e não o faz de forma inteligente, o Governador Flávio Dino
(PCdoB),
quando à época de sua campanha política para governo do estado, ora
inebriado pelas emoções circunstanciais que se apresentava o momento.
Achou por bem, logo de cara, pela manhã tomava café com o então já
falecido pré-candidato à
Presidência da República, Eduardo Campos (PSB). Depois almoçava com
Aécio
Neves (PSDB) e em seguida merendava e dormia com a então candidata à
reeleição Dilma
Rousseff (PT). Ao mesmo tempo tentava agradar a todos e jogava de acordo com as políticas de ocasião, caso fossem definidas pelo eleitorado com a eleição de um dos candidatos viessem eleger-se Presidente da República!!!
Após
eleger-se Governador do Estado do Maranhão, descambou de vez para o
lado da ainda atual Presidenta Dilma. De forma inexplicável passou a
defendê-la fervorosamente, incondicional.
Como
já dizia o saudoso senador mineiro, Magalhães Pinto "A política é como
nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou". O
Goernador Flávio Dino esqueceu-se de rever princípios e conceitos com
os mais experientes na arte de governar!!!
Ao
que tudo indica, parece-nos que falta muita experiência na política
para o
Governador Flávio Dino. Que pelo jeito, não passa de um neófito,
marinheiro de primeira viagem que não sabe diferenciar a proa do leme!
Que tenta dar uma de letrado e profundo conhecedor da ciência, mas não
passa de um aprendiz da arte que já atravessou milênios e que, quando
mal articulada causa enormes prejuízos e consequências malévolas ao
governante. Ou seja, vai
ter que estudar mais do que deveria estudar para aprender a ciência e a
arte que é a política.
Ora
bolas! O comunista não teve sequer força política para convencer os
seus aliados mais chegados para votar contra o impeachment. No caso do
então governador, Zé Reinaldo (PSB), hoje deputado Federal que votou a
favor do processo. Outra que votou a favor do impeachment, fora a
deputada Federal Eliziane Gama (PPS).
Um
outro exemplo, que deixou a corriola comunista estarrecida e de boca
aberta, foi a
mudança de voto do Vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP), que
empulhado e desencavado não sabia como justificar a mudança de seu voto
repentina. Que diante das câmeras de televisão, traquejou ao justificar o
seu voto e apenas disse que era fiel ao Presidente Eduardo Cunha. Pode
um negócio desses???
Então,
o que prometera e o que pedira em troca de apoio o Governador Flávio
Dino à Presidenta Dilma Rousseff? Porque ir ao Planalto com tanta
empáfia, bazófia quando em sua visita, prometendo mundos e fundos, a
cerca de dar e garantir votos contra o impeachment, cujos quais nem ele
mesmo tinha absoluta certeza e segurança de que bancada maranhense que o
apoia votaria contra o impeachment em obediência ao seu pedido.Agora, a
coisa é questionável e com qual máscara enfrentará a improvável
inquilina que poderá sair a qualquer momento pela porta dos fundos do
Palácio do Planalto?!?
E, por fim, o que ainda resta-lhe dizer na próxima visita à Presidenta: tchau querida, Dilma!!!
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