As relações de Edmar Cutrim, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), com o candidato comunista Flávio Dino e o PCdoB, vão além das chantagens e pressões a prefeitos e vereadores com processos no tribunal, como denunciado ontem pelo senado Edison Lobão, candidato do PMDB ao governo estadual.
No áudio em que Edmar Cutrim aparece listando prefeitos que ele já “conversou” para apoiar Flávio Dino, estão os deputados estaduais Raimundo Cutrim e Rubens Pereira Júnior, ambos do PCdoB.
Líder da oposição na Assembleia Legislativa, Rubens Júnior, empregava em seu gabinete até março deste ano Glalbert Silva Cutrim, filho de Edmar Cutrim, e candidato a deputado estadual pelo PRB.
Glalbert Cutrim recebia o maior salário do gabinete do deputado do PCdoB, sem jamais ter aparecido para trabalhar na Assembleia Legislativa.
Filho da prefeita de Matões, Suely Pereira (PSB), Rubens Pereira Jr, além de empregar o filho do presidente do TCE em seu gabinete, tinha a garantia de que sua mãe seria importunada no Tribunal de Contas.
Ex-servidor do deputado comunista na Assembleia, Glalbert Cutrim, informou a Justiça Eleitoral ser empresário. Mas, em sua declaração encaminhada à Justiça Eleitoral não consta a participação societária em nenhuma empresa.
O servidor fantasma do gabinete do deputado do PCdoB disse possuir um patrimônio de R$ 834 mil, frutos de três salas comerciais num edifício ainda em obras em São Luís e de três veículos e nenhuma quota de empresa.
As relações íntimas de Edmar Cutrim, com os ‘vermelhos” do PCdoB, são mais fortes do que apenas chantagear prefeitos e vereadores a votarem no comunista Flávio Dino.
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