Por: FABIANO BEN-HUR / AI-PMC - Na manhã de hoje (29/10) iniciou-se no Auditório do Clube Central o I Seminário de “Ações Estratégicas de Combate do Trabalho Infantil”. A ação está acontecendo numa parceria feita entre a Secretaria Municipal de Assistência Social de Coroatá e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos.
Durante o Seminário foram ministradas duas palestras com dois importantes e renomados Advogados da cidade, Dr. Francinor Leite e Dr. André Farias, o tema abordado nas duas palestras se retratava em mostrar o crime que é a exploração do trabalho infantil e a responsabilidade que a sociedade tem em ajudar a combater essa prática.
Além dos convidados e da população presente no seminário, os jovens que compõe a secretaria de juventude também estiveram no local mostrando o seu compromisso com as politicas sociais.
Segundo a vice-prefeita e secretaria Neuza Muniz, “O principal objetivo hoje, é eliminar dos territórios o trabalho infantil que nós sabemos que é uma das violências mais comuns que acontecem no país, no nordeste este fenômeno se repete muito, e hoje estamos aqui como se fossemos uma força tarefa, convocando o estado, a sociedade, a família, para tratarmos dessa temática que é a erradicação do trabalho infantil, então o seminário tem como objetivo sensibilizar a sociedade coroataense sobre o trabalho infantil nas suas mais diversas formas, seja obrigatória, penosa ou degradante, é importante dizer que o trabalho infantil tem que romper esse mito que criança que está trabalhando está livre das drogas, pois as crianças que estão trabalhando nas ruas são hoje alvo do tráfico, da prostituição e da criminalidade”, disse a secretária.
A criação e implementação de políticas públicas que identifiquem e acolham mais de três milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 10 e 17 anos, é a principal arma no combate à erradicação do trabalho infantil no País. A proposta faz parte das ações definidas pelo comitê nacional gestor da Carta de Estratégia elaborada por representantes dos Três Poderes para garantir a proteção integral a crianças e adolescentes. Assinado em outubro do ano passado, o documento apoia-se em quatro eixos estratégicos: acolhimento e convivência familiar, enfrentamento da violência sexual, aperfeiçoamento do sistema socioeducativo e erradicação do trabalho infantil.
A carta foi assinada por: Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Conselho Nacional de Defensores Público-Gerais, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ministério da Justiça, Ministério da Educação, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Ministério da Saúde.
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