O tempo fechou literalmente durante o final da manhã e início da tarde de ontem, em frente ao canteiro de obras da Construtora Jeová Barbosa, localizado no Bairro da Palmeira Torta. A empresa é responsável pela construção das 700 casas da primeira etapa do projeto do Governo Federal Minha Casa, Minha vida. Eram os funcionários da referida empresa que tentavam receber os seus salários, conforme valor acertado, contratado e assinado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
A revolta era claramente vista nos semblantes dos trabalhadores que quase se engalfinham dentro do canteiro de obras da construtora, mas que foram retirados de lá à força pelos prepostos da empresa. Segundo as informações obtidas pelo blog, não é a primeira vez que acontecem desentendimentos por causa de acertos e diferenças salariais entre os trabalhadores e os proprietários daquela empresa. Pois nunca os valores combinados fecham a contabilidade entre eles!
Os trabalhadores alegam também, que além de receberem os seus salários com bastante atraso, trabalham sem nenhuma proteção ou equipamentos para evitarem acidentes no trabalho. Ou seja, as medidas de segurança prevista pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que não são devidamente obedecidas pela construtora como prevê a Medicina do Trabalho.
Por outro lado, alguns funcionários não sabem com quem acertarem suas contas. De um lado, culpa-se o Prefeito do Município, por haver prometido emprego para alguns trabalhadores que estão sem carteira assinada, e que sequer foram cadastrados pela própria construtora JEOVÁ BARBOSA, que diz não ter nenhuma obrigação e responsabilidade para com tais trabalhadores contratada pelo preposto do Prefeito. Enquanto o impasse não é resolvido, os trabalhadores prometem paralisar a obra até ser solucionado o conflito.
Enfim, os mais revoltados com a situação prometem ingressar à Justiça do Trabalho, junto à 16ª. Delegacia Regional do Trabalho, na vizinha cidade de Bacabal.
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