Nenzim continua foragido, segundo a PF
Em nota divulgada à imprensa agora há pouco, a Polícia Federal confirma que foram desviados cerca de R$ 50 milhões dos cofres da Prefeitura de Barra do Corda. Os crimes foram desvendados pela Operação Astiages, deflagrada na cidade desde o início da manhã desta quinta-feira (3).
Dos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça, os agentes da Polícia Federal conseguiram cumprir nove: o prefeito, Manoel Mariano de Souza, o Nenzim; a esposa dele, Francisca Teles de Souza; e o suposto lobista João Batista Magalhães continuam foragidos.
Confira a lista dos detidos. Todos encontram-se na sede da Superintendência da PF em São Luís.
1 – Sandra Maria Teles – filha do prefeito
2 – Inamar Araújo Medeiros – genro do prefeito
3 – Pedro Alberto Teles – filho do prefeito
4 – Moacir Mariano Silva
5 – Luís Marques de Souza, o Luizinho da CEMAR
6 – Quintino Gomes da Silva, o Peba
7 – Gilson da Silva Oliveira
8 – José Alcivar da Silva
Bomba: prisões em Barra do Corda apontam entre os foragidos um assessor do vice-governador do Maranhão
A Polícia Federal efetuou apenas nove dos 12 mandados de prisões de pessoas envolvidas no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro dos recursos de programas federais pela prefeitura de Barra do Corda. Só duas pessoas desviaram aproximadamente R$ 50 milhões.
Permanecem (até agora às 13h20) foragidos o prefeito Manoel Mariano Sousa, o Nenzin, sua esposa Francisca de Teles Sousa, João Batista Magalhães, lobista que assessorou Washington Oliveira quando este exercia o mandato de deputado federal no lugar do titular da vaga, Waldir Maranhão.
Eles esteve dois dias acompanhando o vice-governador do Maranhão em Brasília (segunda e terça feira) indo aos ministérios e cuidando da agenda do vice. Os dois estiveram no Ministério da Saúde, conversando com o ministro Padilha.
Magalhães seria o homem que resolveu uma série de pepinos (R$ 600 mil em cheques sem fundos dados por Oliveira na campanha de 2006). Comentam que o veículo usado pelo vice-governador, antes de assumir o cargo, é de propriedade de Magalhães. Existem dedos do lobistas nas ramificações do caso do Incra.
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