A queima dos fogos de artifício não empolgou nem motivou muito o povo de Coroatá. Aliada a tudo isso, a chuva forte e intensa que começou a cair logo cedo, às primeiras horas da tarde, e que se alongou por noite adentro, fez com que o povo ficasse mesmo em suas casas.
Apenas uma desconhecida banda de forró, que tocava desafinada, e posta na Praça José Sarney, centro; dava o tom fora do compasso, embalando assim, a magra festa patrocinada pelo ‘prefeito-balaio’.
Não passou de um pequeno grupo de pessoas que tiveram a ousadia e coragem de ficar debaixo da chuva à espera da chegada do ano novo. Os vendedores ambulantes de bebida ficaram no prejuízo total. Pois, chuva intensa e fria caía não combinava com a cerveja gelada. Pois, tem que ser ‘Quentão mesmo!”.
Essa foi à imagem real do réveillon de Coroatá. Dois pra lá, dois pra cá! Do tipo; tango desentoado e decadente. Inclusive, ouvi depoimentos de alguns ‘balaios ou quibanos’ ligados ao prefeito, que a coisa tava tão pequena, e que era melhor não ter feito essa festa. A coisa foi pequena demais!
Contudo, ainda vai aparecer alguém do lado deles, dizendo que a festa foi de arromba! Agora, arrombada de tristeza e lisura total! AGUARDE O SÃO JOÃO, quem sabe talvez, não apareça dinheiro dos balaios pra promoverem animadíssimas festas juninas. Este ano tem eleição!!!
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