SALMO 68,21-32
Nosso Deus é um Deus que liberta, ao Senhor Javé pertencem as portas da morte. Sim, Deus esmaga a cabeça de seus inimigos, e o crânio cabeludo do criminoso contumaz. O Senhor disse: “Eu os farei voltar de Basã, eu os farei voltar do fundo do mar. Você banhará seus pés no sangue do inimigo, sangue que os cães lamberão com suas línguas”. O teu cortejo aparece, ó Deus, o cortejo do meu Deus, do meu rei, a caminho do santuário. Na frente marcham os cantores, atrás os tocadores de harpa, no meio as jovens, tocando pandeiros. “Bendigam a Deus nas assembléias, bendigam a Javé na comunidade de Israel”. Na frente vai Benjamim, o mais novo; os príncipes de Judá, com seu tropel; os príncipes de Zabulon, os príncipes de Neftali. Desfralda, ó Deus, o teu poder, o teu poder, ó Deus, que age em nosso favor. Que os reis tragam o seu tributo ao teu Templo, em Jerusalém. Reprime a Fera dos caniços, a tropa dos Touros e os Novilhos dos povos. Que se rendam a ti com barras de prata. Dispersa os povos que gostam de guerras! Do Egito venham os grandes, e a Etiópia estenda as mãos para Deus. O salmo descreve a procissão, a ordem dos músicos e cantores. Na procissão, a comunidade expressa a certeza de que Deus caminha junto com o povo. Com esse ato de confiança no Deus libertador, ela suplica para que Deus, no Templo, exerça o governo. Todas as nações devem submeter-se a Deus e trazer tributos ao Templo, para que a riqueza possa ser repartida. ORAÇÃO: Tu estás conosco na caminhada do dia a dia. Tu és o Deus sempre presente, o Deus que caminha conosco, o Deus que liberta. Nós te agradecemos, e sabemos que fazes morada em cada um de nós. Somos teu templo, e a ti nos confiamos para que nos transformes em instrumentos de libertação. Amém.
Extraído do livro"365 dias com os Salmos", de Paulo Bazaglia.
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