O juiz eleitoral Carlos Santana, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, marcou para a próxima terça-feira a audiência de oitiva de testemunhas arroladas pelo vice-governador Luís Carlos Porto (PPS) no processo em que a coligação “Maranhão – A Força do Povo” pede a cassação dele e do governador Jackson Lago (PDT), por compra de votos nas eleições de 2006. As testemunhas do pedetista foram ouvidas no início de abril. Os advogados do governador e seu vice argumentaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a necessidade dessa nova oitiva apenas como estratégia para adiar o julgamento do processo. Mesmo após definidas, eles entraram com recurso no tribunal em Brasília para que as testemunhas sejam mudadas.
TESTEMUNHAS
Devem prestar depoimento o ex-governador José Reinaldo; o diretor do jornal O Imparcial, Pedro Batista Freire; o ex-gerente regional Cristóvão Fernão Ferreira (Baixada); a filha do ex-prefeito Milton Gomes (Grajaú), Margareth Nogueira; a presidente do PDT em Olinda Nova do Maranhão, Conceição Cutrim; e a ex-assessora da Secretaria de Saúde Marlene Costa Machado. As testemunhas reagiram com surpresa mês passado à notícia de que iriam prestar depoimento no processo. Um dos mais indignados era o ex-governador, segundo revelou seu sobrinho, o deputado e líder do bloco governista Marcelo Tavares (PSB). Como muito deles ameaçam não comparecer à oitiva, os advogados do pedetista tentam a substituição dos nomes.
José Reinaldo foi arrolado porque teria informações a respeito dos convênios com os municípios, cuja parte dos recursos teriam sido desviada para a campanha do PDT. O jornalista Pedro Freire tentará explicar o episódio conhecido por “Mensalão da Secom” quando a então secretária de Comunicação Flávia Regina teria montado um “Caixa 2” no órgão para remunerar jornalistas e órgãos de comunicação com objetivo de atacar a então cândidata Roseana Sarney (PMDB). Já Cristóvão Ferreira e Marlene Costa Machado, ex-assessora da secretária Helena Duailibe (Saúde), terão que explicar a liberação e uso irregular de recursos dos convênios. Conceição Cutrim, sob a orientação do deputado Julião Amim (PDT), é acusado de tentar subornar, mediante pagamento de R$ 5 mil, o ex-prefeito Mimi Cutrim (Olinda Nova do Maranhão) para que ele apoiasse Jackson Lago. Em seu depoimento ao TRE, o ex-prefeito declarou ter sido orientado a pegar parte do dinheiro para comprar maconha e trocar por votos de jovens do município. Margareth Nogueira e o pai são acusados de desviar R$ 500 mil da Associação do Povoado Tanque para a campanha dos candidatos do PDT.
Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão”
Postado por Márcio Antônio
TESTEMUNHAS
Devem prestar depoimento o ex-governador José Reinaldo; o diretor do jornal O Imparcial, Pedro Batista Freire; o ex-gerente regional Cristóvão Fernão Ferreira (Baixada); a filha do ex-prefeito Milton Gomes (Grajaú), Margareth Nogueira; a presidente do PDT em Olinda Nova do Maranhão, Conceição Cutrim; e a ex-assessora da Secretaria de Saúde Marlene Costa Machado. As testemunhas reagiram com surpresa mês passado à notícia de que iriam prestar depoimento no processo. Um dos mais indignados era o ex-governador, segundo revelou seu sobrinho, o deputado e líder do bloco governista Marcelo Tavares (PSB). Como muito deles ameaçam não comparecer à oitiva, os advogados do pedetista tentam a substituição dos nomes.
José Reinaldo foi arrolado porque teria informações a respeito dos convênios com os municípios, cuja parte dos recursos teriam sido desviada para a campanha do PDT. O jornalista Pedro Freire tentará explicar o episódio conhecido por “Mensalão da Secom” quando a então secretária de Comunicação Flávia Regina teria montado um “Caixa 2” no órgão para remunerar jornalistas e órgãos de comunicação com objetivo de atacar a então cândidata Roseana Sarney (PMDB). Já Cristóvão Ferreira e Marlene Costa Machado, ex-assessora da secretária Helena Duailibe (Saúde), terão que explicar a liberação e uso irregular de recursos dos convênios. Conceição Cutrim, sob a orientação do deputado Julião Amim (PDT), é acusado de tentar subornar, mediante pagamento de R$ 5 mil, o ex-prefeito Mimi Cutrim (Olinda Nova do Maranhão) para que ele apoiasse Jackson Lago. Em seu depoimento ao TRE, o ex-prefeito declarou ter sido orientado a pegar parte do dinheiro para comprar maconha e trocar por votos de jovens do município. Margareth Nogueira e o pai são acusados de desviar R$ 500 mil da Associação do Povoado Tanque para a campanha dos candidatos do PDT.
Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão”
Postado por Márcio Antônio
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