O
clima é de tristeza no arraial da pré-candidatura do presidente da
Embratur, Flávio Dino, após três decisões tomadas nesta semana. Foi,
como diria os mais antigos, uma paulada na moleira.
A primeira delas veio com a confirmação de que a deputada Eliziane
Gama será mesmo candidata a governadora no próximo ano, tirando assim a
possibilidade de apoio a Flávio Dino.
A parlamentar tem forte densidade eleitoral em São Luís e deve
carregar na sua campanha a nação evangélica, além de representar uma
ameaça ao projeto do presidente da Embratur porque lhe tira uma parcela
significativa de voto.
A segunda decisão tirou o sono dos partidários da candidatura de
Flavio Dino. O PSB, que poderia ser um forte aliado do projeto do PCdoB,
resolveu deixar a base de apoio do governo petista de Dilma Rousseff,
se distanciando dos caminhos trilhados pelos comunistas do Maranhão.
Com a entrega dos cargos do governo federal, o PSB sinaliza para uma
candidatura própria em nosso estado para fortalecer o palanque do seu
presidenciável Eduardo Campos ou, quem sabe, se juntar ao PPS no projeto
de Eliziane Gama.
Mas a terceira decisão causou pânico entre os partidários do
presidente da Embratur. Eles tinham como favas contadas a cassação do
mandato da governadora Roseana Sarney.
O TSE resolveu remeter aos TREs a decisão sobre julgamento de
cassação dos mandatos de 11 governadores, deixando praticamente os
mandatários questionados livres para seguirem no mandato.
Com Roseana Sarney no comando do Palácio dos Leões e sem sair do
cargo, as chances de seu candidato Luís Fernando aumentam para desespero
da turma da oposição.
Portanto, a semana que iniciou a segunda quinzena do mês de setembro
de 2013 ficará marcada na história da oposição no Maranhão como os dias
que transformaram sonhos em pesadelos.
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