A
avaliação do governo Dilma Rousseff cresceu 6,8 pontos percentuais
entre julho e setembro, de acordo com o levantamento CNT/MDA Pesquisa,
divulgado na manhã desta terça-feira (10/9). A petista também cresceu
nas intenções de voto. Em julho, ela tinha 33,4% dos votos à reeleição
para a Presidência da República. Em setembro, esse percentual chegou a
36,4%.
Na mesma intenção de voto estimulada, a ex-senadora Marina Silva
(Rede) obteve 22,4% dos votos, crescendo 1,7 ponto percentual em relação
ao último levantamento. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é a opção de
15,2%, mesmo percentual declarado em julho. Já o governador De
Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), caiu de 74% para 5,2%.
Para o presidente da CNT, senador Clésio Adrade (PMDB-MG), a
recuperação da presidente na intenção de voto e na avaliação do governo
se deve ao controle da inflação e otimismo da população em relação ao
programa Mais Médicos e ao crescimento de renda. A pesquisa avaliou
também o sentimento da população em relação ao Mais médicos. Houve um
crescimento expressivo da aprovação do programa. Em setembro, 73,9% dos
entrevistados são a favor da contratação de médicos estrangeiros. Em
julho, 49,7% das pessoas haviam se declarado favoráveis ao programa.
A aprovação pessoal da presidente também cresceu. Ela era aprovada
por 49,3% dos eleitores em julho. No levantamento divulgado nesta manhã,
58% dos entrevistados disseram aprovar seu desempenho à frente da
Presidência. Os índices, no entanto, mostram grande rejeição. Em
setembro, 40,5% das pessoas ouvidas disseram que não aprovam a petista.
Em julho, eram 47,3%.
Embora lidere as intenções de voto, a presidente Dilma é também a
candidata com maior percentual de eleitores que declararam não votar
nela “de jeito nenhum”. Foram 41,6% dos entrevistados que deram essa
resposta em relação à petista. Já em Aécio, 36,8% dos eleitores disseram
não ter chances de votar. Marina recebeu o “jamais” de 30,8% das
pessoas ouvidas. E Campos foi rejeitado por 33,5% dos eleitores.
O governo Dilma Rousseff foi bem avaliado por 38,1% dos
entrevistados, contra 31,3% em julho – uma recuperação em relação ao
período dos protestos mais intensos nas ruas. A pesquisa foi feita entre
31 de agosto e 4 de setembro. Foram ouvidos 2.002 eleitores, em 135
municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais
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