A quadrilha que licitava e fraudava concorrência pública para a aquisição de medicamentos para 450 prefeituras brasileiras, em 7 estados, foi seguida e investigada durante 2 anos, através de conversas telefônicas grampeadas e rastreadas pelos Agentes da Polícia Federal. A operação envolveu 282 agentes federais e 18 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). Ainda por base, obtiveram também informações junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.
Os envolvidos são prefeitos, ex-prefeitos, servidores públicos municipais e empresários que integravam o esquema criminoso ao montarem empresas fantasmas e de fachadas. O esquema consistia na entrega de medicamentos vencidos e muita das vezes com a data de validade raspada e adulterada. Quando resolviam entregar parte desses medicamentos e, às vezes, entregavam materiais diferentes dos solicitados. Além de superfaturarem os preços dos mesmos.
O lucro era dividido entre os participantes em proporções iguais. O valor inicial até agora levantado pelos técnicos e auditores da CGU, passa dos R$ 113 milhões de reais desviados dos cofres públicos. Mas tudo indica que a cifra pode alcançar dez vezes esse valor!
A cidade-cérebro de onde partia de todo esses esquema criminoso, era a cidade gaúcha de Barão de Cotegipe, no Rio Grande do Sul. A PF quando deflagrou a Operação Saúde, que combate o desvio de dinheiro público à compra de medicamentos, logo cedo, desta manhã de segunda-feira (16), prendeu 30 servidores e 12 secretários municipais que estão entre os presos. No entanto, outras 03 pessoas estão foragidas que são o empresário e os seus filhos envolvidos no esquema criminoso. A primeira pessoa a ser presa quando sua residência foi invadida, foi a mulher do empresário que se entregou sem oferecer resistência.
As prisões ocorreram nos Estados do Rio Grande do Sul (24 presos), Santa Catarina (03 presos), Paraná (06 presos), Mato Grosso do Sul (18 presos) e Roraima (01 preso). De acordo com as investigações, apenas uma quadrilha movimentou R$ 110 milhões nos últimos dois anos.
Crimes que podem ser imputados aos envolvidos
Os suspeitos podem responder por corrupção ativa e passiva, fraude de licitações, formação de quadrilha, peculato e possível lavagem de dinheiro.
Coroatá: resenha do blog sobre o relatório da CGU concluído em 2006
Aqui em Coroatá, já ficou constatado o desvio de dinheiro público, inclusive, através de empresas de fachadas e fantasmas montadas pela Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Coroatá, para cometer esse mesmo tipo de crime ocorrido, nestes 06 (seis) estados brasileiros. Afinal, eu estou mentindo? Quem quiser saber mais informações, é só consultar o 'relatoriozinho' da CGU que você encontra a famosa RIMAX! Aquela distribuidora fantasma de medicamentos lá de Timon! Lembram? Que emitiu notas fiscais frias e roubadas! Isso é só um cafezinho pra esquentar e refrescar ao mesmo tempo a cabeça de muita gente daqui envolvida no crime, entendeu? Quer dizer, os crimes acima descritos e cometidos pela quadrilha desbaratada pela PF, na Operação Saúde, são iguais aos dos praticados pela quadrilha existente em nosso município. Aguardem, que um dia a PF vai chegar!!!
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