Conforme as informações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar, o município de Coroatá tem 204 famílias desabrigadas e 61 desalojadas até o presente momento. Esses são os números levantados e oficializados junto ao Governo do Estado, através do Relatório Operacional da CEDEC/2011. No entanto, esse blog esteve pesquisando a veracidade das informações apontadas e levantadas pela Defesa Civil, porém, a precipitação pluviométrica ocorrida no final do mês de fevereiro, antes do período do carnaval, não chegou a atingir as áreas consideradas de alto risco no município de Coroatá para ocasionar todo esse alarde pelo Prefeito do Município.
O Rio Itapecuru realmente subiu acima da média para o período informado, mas não chegou a causar tal impacto, ou seja, causando enchentes e enxurradas em grandes proporções tão alarmantes aqui no município de Coroatá. Tudo leva a crê que a indústria das enchentes visam forçar à decretação do Estado de Emergência na maioria dos municípios brasileiros. O Governo Federal tem que estabelecer um política fiscalizadora mais coercitiva e rígida junto às prefeituras que fabricam dados falsos para receberem recursos dos Governos Federal e Estadual.
Recentemente, o Ministro da Integração Nacional, FRANCISCO BEZERRA COELHO, obedecendo a uma determinação da Presidente DILMA ROUSSEFF, passará a atribuir e cobrar mais das prefeituras brasileiras a responsabilidade de mapear, cadastrar e informar ao Governo Federal todas as áreas consideradas de alto risco, afim de que a provável indústria das enchentes seja combatida e reprimida quanto à decretação do Estado de Emergência por parte de alguns maus gestores e prefeitos brasileiros. (informação obtida no site do G1 Portal de Notícias da Globo).
Portanto, nós desse blog estivemos checando 'in loco', ou seja, visitamos os lugares que foram abrigadas as famílias desabrigadas e desalojadas pelas últimas chuvas que caíram sobre o município de Coroatá e região, durante o final do mês de fevereiro que antecedeu ao carnaval. Nós fomos a Unidade Escolar Francisco Gonçalves Magalhães, localizada no Bairro do Cajueiro e quase não nos deixam entrar, mas constatamos que não havia mais nenhuma família abrigada ou alojada pela Prefeitura Municipal de Coroatá. De lá nos dirigimos ao Clube de Mães, pois tínhamos a informação de que mais famílias estavam abrigadas naquele estabelecimento, o que foi constato por nós, é que apenas cinco famílias estavam abrigadas e demonstravam total tranquilidade diante da atual situação.
Enfim, os números levantados e informados à Defesa Civil do Estado e ao Corpo de Bombeiros Militar pela Prefeitura Municipal de Coroatá são inconfiáveis e duvidosos! A não ser que tomaram por base os dados das enchentes e enxurradas ocorridas em 2009. Isto é, fizeram uma estimativa em relação às ocorrências daquele ano, daí projetando 'novos números' para este ano, afim de receberem ajuda dos Governos Federal e Estadual.
Só a título de esclarecimentos e deixar a coisa bem aclarada, vamos diferenciar o significado dos dois adjetivos postos em questão pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros Militar:
204 DESABRIGADOS - é o mesmo que exposto, desprotegido ou desamparado. Significa dizer que essas pessoas ou famílias perderam suas casas e estão em abrigos do governo municipal. Ou melhor, não estão ao deus-dará!
61 DESALOJADOS - é o mesmo que deslocado, despejado, retirado ou expulso. Essas pessoas ou famílias não perderam suas casas. Ou estão na casa de um parente, amigo ou coisa parecida. No caso, abrigados pelo governo municipal.
Afinal, vamos aguardar mais chuvas intensas e fortes caírem sobre Coroatá e região, para que esses 'novos números' levantados e informad0os à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros Militar pela Prefeitura Municipal de Coroatá possam desencadear mais recursos dos Governos Federal e Estadual!!!
Veja o relatório completo AQUI.
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