Pages

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cracolândia e os zumbis humanos

Quem fuma essa droga sintética que tem o poder de viciar na primeira tragada para o resto da vida, torna-se um sério candidato a ser um zumbi humano. O crack hoje é a droga mais consumida nos grandes centros urbanos, mas que aos poucos chegam às pequenas cidades de todo o país.
Além de gerar grande conflito social e causar divisão entre as famílias brasileiras, nós constatamos que de um lado estão os filhos que optaram pela droga maldita e do outro as mães, pais, irmãos e amigos desolados e desesperançados.
O crack é um caso de saúde e segurança pública que deve ser visto pelas autoridades brasileiras com mais atenção. Ou seja, com atenção mais que especial e redobrada através dos programas sociais de atendimento imediato à recuperação e ressocialização dessas pessoas e têm que ser implementados com urgência urgentíssima, se possível através da decretação das medidas provisórias enviadas ao Congresso Nacional, no entanto, não esperar por aprová-las. Mas executá-las imediatamente.
A degradação do ser humano é total. São restos, trapos de vida que vagam de um lado para outro sem rumo nem direção certo feito verme.  Somente as pessoas que possuem filhos adotados por essa droga é que sabem do sacrifício e da agonia vivida no dia a dia dentro do convívio familiar e do trabalho.
Em recente reportagem mostrada pelo programa de televisão, Profissão Repórter da Rede Globo, deixa de forma aclarada o que ocorre no centro da cidade de São Paulo, no local conhecido por Cracolândia. A reportagem flagrou diversas pessoas de diferentes classes sociais mergulhadas e dominadas pelo vício de fumarem o crack.
Eram artistas plásticos, advogados, técnicos especializados qualificados e pessoas comuns que perderam tudo, inclusive suas famílias em função dessa droga denominada crack, cujo nome não deixa de ser bastante sugestivo literalmente.
O quê então fazer a sociedade civil organizada? Uma pergunta até então também sem uma resposta plausível e convincente. Apenas é mais uma indagação com enorme ponto de interrogação e como resposta uma indigesta exclamação quando nós soubemos que o meu, o seu, o nosso filho ou amigo mais íntimo está adotado e viciado e profundamente dominado por essa droga.
A sociedade tem que se conscientizar e congregar um somatório de forças de que o combate tem que ser permanente e efetivo. É como que se tivesse que matar todo dia um, dois, três ou mais leões para reprimir, expulsar e extirpar esse grande câncer do mal que devasta e dizima os nossos filhos e amigos e que dilacera, desmantela as nossas famílias e vidas futuras.
Em minha opinião, eu sugiro que sejam criadas de imediato sistema de ressocialização para a recuperação dessas pessoas, principalmente através das organizações não governamentais, isto é, as ONGs. Pois por intermédio delas começamos logo mobilizar a sociedade, a fim de recuperar vidas momentaneamente perdidas, jogadas na lata do lixo.  

Coroatá
No caso de Coroatá, o crack já começa a despontar com fortes sinais de consumo tanto na zona urbana quanto na zona rural. Segundo o Del. RENO CAVALCANTI, presumidamente já é uma droga consumida por jovens e adultos. Sem distinção de classe social. As últimas investidas da Polícia Civil houve uma grande apreensão dessa droga em nosso município, principalmente nos bairros de alta vulnerabilidade social.  Dentre os quais podemos destacar os Bairros do Novo Areal, Nova Coroatá, Vila Cilene e União. Nos grandes povoados foi enfático ao afirmar, os seguintes: Macaúba, Conceição, Igarapé Grande e Pau de Estopa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

© Copyright 2008 - Idalgo Lacerda.