O ECA - Estatuto da Criança e Adolescente completou 20 anos de vigência. O estatuto é um dos códigos mais abrangentes, já elaborado pela legislação brasileira. No entanto, a teoria determinada pelo estatuto está muito aquém da prática. Hoje, a população dos menores infratores representa 5% do total da população carcerária de justiça .
Para alguns estudiosos do ECA, há excesso de privação de liberdade. Para outros, a lei é condescendente demais com os adolescentes. Ou seja, é complacente e transigente; deixa a desejar. Aos legisladores brasileiros, no caso, o Congresso Nacional precisa rever o ECA, e adequá-lo à nova realidade brasileira. A sociedade é mutável e dinâmica. Os tempos mudaram, e desde que o ECA foi implantado muita coisa mudou. Para isso as organizações criminosas utilizam esses menores para a prática de assaltos e assassinatos, e até são usados como verdadeiras mulas para o tráfico de drogas.
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Outra coisa que não poderíamos deixar de cobrar, é a participação mais efetiva dos Conselhos Tutelares nos municípios brasileiros. Inclusive, o MPE deveria fiscalizar coercitivamente as ações do Poder Executivo Municipal, que não dá condições plausíveis para que o Conselho Tutelar do Menor e Adolescente atue mais eficiência, onde visa proteger esses direitos determinados pelo próprio ECA.
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Hoje, o Presidente LULA assina o decreto-lei que estabelece mais proteção aos menores de 18 anos, para que não sofram nenhum tipo de agressão por parte dos pais e professores ou por qualquer pessoa. Até a famosa 'palmadinha educativa' está proibida. Os beliscões, puxões de orelha ou coisa parecida caracterize ato de violência. Para psicólogos, sociólogos, antropólogos e educadores o decreto-lei é uma invasão de privacidade dos lares brasileiros. Embora esses castigos sejam proibidos aos pais, os 'educadores das ruas farão no lugar dos pais.

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