Corte deu prioridade ontem à analise de recursos referentes ao pleito de 2008
O Tribunal Superior Eleitoral julgará hoje à noite o processo em que a coligação “Maranhão – A Força do Povo” pede a cassação do governador Jackson Lago (PDT) e do vice Luiz Porto (PPS) por abuso de poder político e econômico, conduta vedada e captação ilícita de votos nas eleições de 2006.
A decisão foi tomada ontem pela Corte após apelo feito pelo presidente Carlos Ayres Brito.
Durante a sessão, Ayres Brito ponderou com os colegas dizendo que tanto o caso envolvendo o governador maranhense como os embargos de declaração (recursos) do governador cassado da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), poderiam ficar para a sessão de hoje por causa dos muitos processos relativos às eleições municipais deste ano em pauta ontem.
Relator dos dois casos, o ministro Eros Grau disse ao presidente estar preparado para relatar os processos ontem mesmo. No entanto, prevaleceram as ponderações de Ayres Brito. Partidários do governador promoveram foguetório em vários pontos da cidade após o adiamento da sessão para hoje.
O julgamento mobilizou toda a população do Maranhão, em especial a classe política que acompanhava a sessão através da TV Justiça.
REVÉS
No meio da tarde de ontem, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE, negou recurso ajuizado pelo PPS, do vice-governador Luiz Porto, pretendendo adiar o julgamento para que fossem arroladas e ouvidas mais testemunhas no processo. Pedido parecido já havia sido negado pelo ministro Félix Fischer, também da Corte Eleitoral.
Segundo os advogados da coligação “Maranhão - A Força do Povo”, o recurso é mais um artifício protelatório da defesa do governador e seu vice porque ambos puderam arrolar seis testemunhas durante a instrução processual e mesmo assim quatro delas fugiram dos depoimentos realizados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.
Debaixo de chuva, um grupo de militantes favoráveis a Jackson Lago fez ontem um protesto em frente ao Congresso Nacional contra a possível cassação do pedetista pelo TSE. A ofensiva do governador do PDT incluiu ainda publicidade de seu governo em emissoras de TV, veiculadas ontem em Brasília.
Jackson Lago também apareceu em informe publicitário publicado pelo jornal “Correio Braziliense”, com foto em que aparece cumprimentando o arquiteto Oscar Niemeyer. No informe, constam ainda os nomes de outras personalidades brasileiras, como Frei Betto, Fábio Konder Comparato e outros que teriam assinado documento contrário à cassação.
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Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão” de 17/12/2008 – pg 03
O Tribunal Superior Eleitoral julgará hoje à noite o processo em que a coligação “Maranhão – A Força do Povo” pede a cassação do governador Jackson Lago (PDT) e do vice Luiz Porto (PPS) por abuso de poder político e econômico, conduta vedada e captação ilícita de votos nas eleições de 2006.
A decisão foi tomada ontem pela Corte após apelo feito pelo presidente Carlos Ayres Brito.
Durante a sessão, Ayres Brito ponderou com os colegas dizendo que tanto o caso envolvendo o governador maranhense como os embargos de declaração (recursos) do governador cassado da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), poderiam ficar para a sessão de hoje por causa dos muitos processos relativos às eleições municipais deste ano em pauta ontem.
Relator dos dois casos, o ministro Eros Grau disse ao presidente estar preparado para relatar os processos ontem mesmo. No entanto, prevaleceram as ponderações de Ayres Brito. Partidários do governador promoveram foguetório em vários pontos da cidade após o adiamento da sessão para hoje.
O julgamento mobilizou toda a população do Maranhão, em especial a classe política que acompanhava a sessão através da TV Justiça.
REVÉS
No meio da tarde de ontem, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE, negou recurso ajuizado pelo PPS, do vice-governador Luiz Porto, pretendendo adiar o julgamento para que fossem arroladas e ouvidas mais testemunhas no processo. Pedido parecido já havia sido negado pelo ministro Félix Fischer, também da Corte Eleitoral.
Segundo os advogados da coligação “Maranhão - A Força do Povo”, o recurso é mais um artifício protelatório da defesa do governador e seu vice porque ambos puderam arrolar seis testemunhas durante a instrução processual e mesmo assim quatro delas fugiram dos depoimentos realizados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão.
Debaixo de chuva, um grupo de militantes favoráveis a Jackson Lago fez ontem um protesto em frente ao Congresso Nacional contra a possível cassação do pedetista pelo TSE. A ofensiva do governador do PDT incluiu ainda publicidade de seu governo em emissoras de TV, veiculadas ontem em Brasília.
Jackson Lago também apareceu em informe publicitário publicado pelo jornal “Correio Braziliense”, com foto em que aparece cumprimentando o arquiteto Oscar Niemeyer. No informe, constam ainda os nomes de outras personalidades brasileiras, como Frei Betto, Fábio Konder Comparato e outros que teriam assinado documento contrário à cassação.
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Reproduzido do jornal “O Estado do Maranhão” de 17/12/2008 – pg 03
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