Desde Abril de 2008, quando a Polícia Federal desarticulou um esquema instalado no cais do porto de Vila Velha, especializado na importação subfaturada de veículos de luxo, através da Operação Titanic que prendeu 22 pessoas, sendo 13 no Espírito Santo, 3 em São Paulo e 6 em Rondônia, acusadas de integrar uma quadrilha que sonegou R$ 7 milhões em importações de carros, motos e mercadorias de luxo. A partir dali, então a PF vinha monitorando e rastreando ligações telefônicas autorizadas por ordem judicial, cujas investigações direcionavam para os integrantes do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo. A cada investigação ou escuta telefônica aumentava os indícios da participação dessas autoridades. A começar pela secretária do tribunal terminando à presidência daquele órgão de Justiça. E para surpresa de todos os envolvidos, a PF resolveu acabar de vez, deflagrando a Operação Naufrágio que prendeu todos essas pessoas e mais sete outras envolvidas, no momento encontram-se presos na carceragem da PF, em Brasília. Afinal, manchar a imagem do Poder Judiciário não é somente coisa da esfera ou da cúpula maior do próprio poder. É também, sujar até a mais baixa hierarquia do poder. O que se vê nesses magistrados é que nenhum deles sequer teve aula de Filosofia e Sociologia, cujas disciplinas fazem parte do currículo do curso de Direito. Por isso, que urgentemente será de se fazer necessário que o Ministério da Educação e Cultura deva incorporar de vez tais matérias, logo a partir do ensino infantil até a conclusão de todo e qualquer curso de nível superior. E por ironia do destino ou coincidência, ontem foi comemorado, o Dia Mundial de Combate a Corrupção. Que vergonha, Vossas Excelências causam aos nossos filhos e netos. Enfim, o que será do futuro dos meninos e das meninas, deste país chamado Brasil?
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