O panfleto que circula por todo o estado do Maranhão, intitulado de “A Balaiada”, e que tenta de uma forma passar a imagem do governador Jackson Lago (PDT) como vítima, é simplesmente uma apologia ao crime organizado, onde o grupo político, sabendo que o desfecho será desfavorável e que a cassação é inevitável. Esse mesmo grupo já preparou e infiltrou baderneiros transvertidos de militantes pedetistas para desencadear um conflito generalizado. Inclusive, a notícia que se tem é a presença garantida do líder Bruno Maranhão do Movimento dos Sem Terra que está a caminho para acirrar ainda mais, os ânimos dos supostos revoltosos que integram a manifestação dos ‘balaios’. E que de ‘balaios’ não têm nada a ver. Agora, querer insuflar, incitar a população a participar de um movimento que não possui as mesmas características do movimento que ocorreu entre 1838 a 1841, durante o Período da Regência, que foi de cunho social, e que tinha a frente o incauto Manoel Francisco patrocinador de toda anarquia à época, onde realizaram saques, levantes, motins de ordem social, enfim um anarquismo orquestrado, cujo retorno hoje, é nos moldes de uma edição planejada à base do ‘vai ou racha’ nos tempos modernos. É vergonhosamente nefasto para os dias atuais em que vivemos. Em defesa da democracia ou da anarquia! É essa a pergunta que todos fazem ao governador Jackson Lago (PDT). Insistir em querer dizer que sua ‘cassação é golpe!’. É agredir e afirmar categoricamente que os ministros do TSE são golpistas. Depois de ter cometido essa asneira, os próprios advogados constituídos por ele mesmo o criticaram impiedosamente. A cada passo, cada articulação ensaiada pela ‘Coligação Frente de Libertação do Maranhão’, as coisas dão erradas. Ou seja, a emenda sai pior do que o soneto. É o velho ditado: ‘em casa de enforcado não se fala em corda, nem tamborete’. Ou ainda, ‘quem está morrendo afogado, não pode ver cabelo’. Afinal, o atual governo tem que se conscientizar de que não foi eleito pelo sufrágio universal espontâneo do eleitor livre e consciente. As provas são consistentes, cabais e documentais contra ele mesmo. O propinoduto desembocou na foz do rio da corrupção mais de R$ 1 bilhão para a captação e arregimentação de votos ilícitos. Conduta essa vedada a qualquer agente público previsto pela Lei de Nº 9.504/97, no período eleitoral. Desde 2006 para cá o processo eleitoral no Maranhão mudou completamente, a vontade soberana do povo maranhense está viciada e doentia. Na última eleição, do dia 05 de outubro de 2008, mais uma vez houve a reedição do propinoduto promovido pelo grupo político do governador Jackson Lago. Aqui em Coroatá, a coisa foi tão aloprada que representantes ministeriais, autoridades apostavam antecipadamente, pois já sabiam do resultado. Eis então, que estão tramitando na Justiça Eleitoral local, processo do pedido de cassação do registro de candidatura do atual prefeito reeleito pela compra de votos indiscriminadamente. As oitivas já foram juntadas pelo Ministério Público Eleitoral, e logo em breve a Justiça se pronunciará. Porém, o prefeito insiste em querer desdizer que tudo não passa de uma tremenda mentira e farsa montada, e que não existe nada contra ele perpetrado. É lamentável quando se mente efusivamente perante as autoridades tentando passar a imagem vítima. Se compararmos os discursos do governador e do prefeito são quase que semelhantes. Não há o que tirar nem botar. Todavia, os crimes cometidos por ambos são os mesmos. É a história de ilações e repetidamente pela retórica do falso discurso. Vazio e inócuo. A Justiça tarda, mas nem sempre falha.
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