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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Escândalo Ópera Prima também em Coroatá


HÁ MAIS A INVESTIGAR SOBRE AS FRAUDES NA ELEIÇÃO DE JACKSON LAGO


Que está em maus lençóis o Aderson Lago, capa preta e ex-bam-bam-bam da Casa Civil do macambúzio desgovernador cassado, Jackson Lago, está sim. Pois ele que agora acerte as contas com a Polícia e a Justiça. Embora o agora totalmente desvendado escândalo 'Opera Prima' mostre como Aderson usou dois filhos para desviar cerca de R$ 3,4 milhões de convênios da Saúde em Caxias, não é um caso isolado. Em 2006, as fraudes muito similares a da Ópera Prima nos convênios espúrio-eleitoreiros do ex-líder Zé Noel desviaram R$ 1 bilhão para comprar votos e eleger o ex-bom velhinho (e agora melhor ainda depois de cassado) & 'caterva'. Parece até que havia uma cartilha ensinando como era fácil meter no suado dinheirinho dos pobres contribuintes maranhenses.


Na mesma Caxias onde o dinheiro público acabou pousando na conta dos filhos de Aderson pode se encontrar um verdadeiro 'laboratório da fraude'. Em apenas dois convênios, auditoria poro amostragem do Tribunal de Contas constatou desvio de cerca de R$ 11 milhões. No primeiro, o prefeito Humberto Coutinho entregou R$ 6 milhões , de um total de R$ 27 milhões recebidos pela cidade em 2006, a uma empresa que tinha como endereço a funerária Paz Eterna. Em outro, para a construção de uma maternidade, a empresa contratada funcionava no endereço de uma fábrica de sarapatel. Pois os auditores do TCE concluiram que nada havai sido feito, ainda que tudo estivesse integralmente pago.


Em Coroatá, os desvios chegaram a cerca de R$ 3,6 milhões. O esquema para drenar os recursos públicos e comprar votos funcionava nos mesmos moldes do 'Ópera Prima': empresas de fachada, fraude em licitações, pagamentos sem obra ou serviço correspondente foram também constatados por auditorias do TCE. O prefeito Luis Orelha de Rato tentou esconder tudo, mas terminou sendo obrigado a entregar documentos pela Justiça, após ação do deputado e hoje secretário da Saúde, Ricardo Murad.


Em Porto Franco, entre outras irregularidades constatadas pelo TCE, destaque para os R$ 17 mil aprendidos pela Polícia Federal no dia da votação do primeiro turno da eleição de 2006 com o vereador João Menezes. Junto, santinhos de Jackson e outros candidatos da Frente de Libertação. Para completar, uma tabela de preço para a compra de votos. Em depoimento, João Menezes admitiu que os R$ 17 mil era o que restava dos R$ 60 mil sacados da conta da Engetec, também empresa de fachada em nome de um pobre laranja A Engetec conseguiu a proeza de receber a primeira parcela de um convênio para a construção de uma ponte cinco dias depois de vencer a licitação. Vai ser ágil assim lá no Japão.


E por aí vai. Há casos de fraudes semelhantes comprovadas pelo TCE em dezenas municipios maranhenses. Uma coisa é certa: longe de Aderson Lago ser um santo anjo, ele não pode pagar a conta sozinho. Jackson escapou 'fedendo' de ser preso pela Polícia Federal como Zé Noel na Operação Navalha e depois acabou devidamente cassado. E tem muito mais gente com culpa no cartório. Espero que a Polícia agora prenda todos eles.


Do Blog Metendo Bedelho

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