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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Advogado da JBS é preso em hotel de São Luís nesta quinta-feira (18)

Blog do Diego Emir

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O advogado Willer Tomaz, sócio da rádio JK FM de Brasília foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em São Luís em um hotel da Ponta do Farol. O brasiliense estaria na capital maranhense pois teria um encontro com pessoas ligadas ao deputado federal Weverton Rocha (PDT), inclusive já se tem a informação de que Willer Tomaz seria sócio do pedetista e estaria adquirindo empresas do jornalista Zeca Pinheiro.
O advogado Willer Tomaz foi encaminhado para a sede da Polícia Federal (PF), no bairro Cohama, na capital, de onde será levado para Brasília ainda nesta tarde.
Já se sabe que Willer Tomaz também advoga para diversos políticos no Maranhão, entre eles estaria o governador Flávio Dino.
De acordo com as investigações, Willer teria coaptado o procurador da República Ângelo Goulart Villela para que ele interferisse na Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis – e de atrapalhar o processo de negociação do acordo de colaboração premiada do empresário Joesley Batista, um dos do sócios da holding J&F, dona do frigorífico JBS.
No dia 3 de maio, o delator Joesley Batista gravou e fotografou Goulart e Tomaz juntos em um jantar, que seria uma reunião secreta, na casa do advogado. Segundo o delator, durante o encontro o procurador gabava-se de ter pleno acesso às informações da Greenfield e da Lava Jato e repassou detalhes das investigações ao advogado.
Na manhã desta quinta, depois de a prisão de Goulart ter sido feita, o PGR, Rodrigo Janot, enviou um comunicado aos colegas para explicar a situação. Segundo ele, o sucesso desta etapa das investigações “tem um gosto amargo”. O procurador-geral afirma ainda que eles tentaram interferir nas negociações de delações premiadas com envolvidos da Greenfield.
Entre os envolvidos, o Grupo J&F, dono do frigorífico JBS, de Joesley. “A responsabilidade criminal do procurador e dos demais suspeitos atingidos pela operação de hoje será demonstrada no curso do processo perante os juízos competentes, asseguradas todas as garantias constitucionais e legais”, diz Janot, na nota.
*Com informações do Correio Braziliense

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