SALMO 36,2-7
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O injusto ouve um oráculo pecaminoso dentro do seu coração: “Não tenho medo de Deus, nem da sua presença!” Ele enxerga com olho tão enganador que não descobre, nem detesta o seu pecado. As palavras de sua boca são maldade e mentira, ele renunciou ao bom-senso de fazer o bem. Em seu leito premedita a fraude, obstina-se no mau caminho e jamais reprova o mal. Javé, o teu amor chega até o céu, e a tua verdade chega até as nuvens. Tua justiça é como as altas montanhas, e teus julgamentos como o grande oceano. Este salmo é uma reflexão sobre a conduta do injusto e a de quem se refugia em Deus. O injusto não se conhece, pois está cego por sua própria injustiça. Julgando-se auto-suficiente, querendo ocupar o lugar de Deus, só pode mesmo estar no caminho da maldade, da mentira e da fraude. ORAÇÃO: Senhor, todo ato de injustiça é uma renúncia ao teu projeto de amor e verdade. Só mesmo tua justiça para nos fazer discernir entre o mal e o bem, entre a vida e a morte. Só mesmo tua justiça para nos fazer vencer a injustiça que nos cega. Só mesmo tua justiça para nos fazer compreender o que prometes e o que realizas em nossas vidas. Amém.
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Extraído do livro"365 dias com os Salmos", de Paulo Bazaglia.
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