A maioria das traições que a governadora Roseana Sarney sofreu nessa eleição de 2010 foi nos municípios onde os diversos grupos políticos constituídos a apoiaram.
Os grupos liderados por oportunistas, aqueles que ficam em cima do muro esperando o resultado final para cair do lado do vencedor, fizeram corpo mole ou debandaram para o lado que julgavam sair vitorioso, nesse caso o lado de Flávio Dino, enquanto que outros acreditavam que o ex-bom velhinho (melhor ainda depois de cassado e derrotado) pudesse ter êxito para levar o certame eleitoral para o segundo turno e, assim, poderem barganhar melhores condições.
Sabia-se que nessa eleição viriam à tona esses escachados políticos e que suas intenções não dariam certas, principalmente porque a vitória de Roseana no primeiro turno se tornou um tiro no pé desses oportunistas. Eles só não contavam com a perspicácia dos grupos realmente ligados umbilicalmente com a governadora, que lhe deram a vitória.
Coroatá não poderia ficar de fora dessa patacoada. O prefeito Luiz da Amovelar, mais conhecido como orelha de rato, não titubeou em armar uma estratégia para que jogasse em todos os fracos.
Sabendo que Ricardo Murad sairia vitorioso de Coroatá, Amovelar dividiu seu grupo em três esferas: uma liderada pelo vereador Ciba para alcançar votos para o comunista burguês Flávio Dino; outros vereadores liderados pelo ex-vereador Walter Santos na busca de votos para a deputada Graça Paz e para o candidato sorumbático Jackson Lago, enquanto que ele disfarçadamente buscava apenas votos para o candidato à Assembléia Legislativa Carlos Filho, que ficou em terceiro lugar.
Em 2006, Roseana ganhou nos dois turnos em Coroatá, somente com o apoio do grupo do deputado Ricardo Murad. Nessas eleições, a candidata voltou a vencer somente com os votos do grupo ricardista. Como prova basta verificar a quantidade de votos de Ricardo Murado e de Roseana em Coroatá, ele obteve 13.241 mil votos e ela (Roseana) 15.644 votos, mostrando, com isso, que os votos saíram do grupo de Ricardo Murad.
Caso Luiz da Amovelar tivesse de fato lutado pela eleição de Roseana Sarney, a candidata não sairia com menos de 20 mil votos, visto que estariam lutando por ela os dois principais grupos políticos de Coroatá.
Diante dos fatos, observa-se que esses grupos oportunistas apenas lutaram por seus próprios ideais, ou seja, jogar em todos os fracos para obterem os resultados que satisfizessem suas empreitadas política e econômica.
Do Blog Metendo o Bedelho
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