Por IDALGO LACERDA - Em sua página social no Facebook, o então secretário de Estado da Saúde do Maranhão e ex-deputado estadual Ricardo Murad condena o oportunismo moribundo de todos os governadores de Estado por se aproveitarem da crise financeira pela qual atravessa o país, simplesmente para mendigarem de pires nas mãos e pedirem anistia total de suas dívidas, mas esquecendo-se de falarem a favor dos 5.565 municípios brasileiros que estão à deriva e que são as molas propulsoras e o embrião da célula mater que constituem o Estado Brasileiro.
Como bom exemplo de gestão e competência administrativa, Ricardo Murad cita o município de Coroatá. Que vem resistindo à crise financeira desde que a mesma fora instalada. O município de Coroatá sobressai em relação aos demais municípios brasileiros e maranhenses mesmo sem ter ajuda financeira dos Governos Federal e Estadual.
É preciso ter jogo de cintura para driblar a crise, a fim de conseguir sobrevida até o final. Sair ileso e de moral erguida. Os governadores só pensam em seus estados, mas esquecem-se dos municípios que estão na ponta do cabo. Porém contribuem de forma incomensurável para o desenvolvimento e o crescimento econômico do país.
Ricardo atribui ao povo também o problema de gestão administrativa. A partir do momento em que o povo escolhe mal, certamente essa má escolha influenciará em suas vidas de maneira acachapante.
Leia abaixo, o texto extraído de sua página social no Facebook!!!
O BRASIL POLÍTICO, O PAÍS DAS INJUSTIÇAS
GOVERNADORES QUEBRARAM SEUS ESTADOS, PEDEM PRA NÃO PAGAR SUAS DÍVIDAS E
ESQUECEM OS MUNICÍPIOS, QUE SOFREM OS EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA MUITO
MAIS QUE ELES, E NÃO TEM DÍVIDAS PARA DAR CALOTE.
Muita pouca
vergonha essa dos governadores. Pensando apenas no próprio umbigo.
Esquecem dos municípios na hora de negociar com o governo federal suas
dívidas. São 5.500 municípios brasileiros, 217 no Maranhão e em nenhum
momento se preocuparam em estender a todos os benefícios que pretendem para os seus governos.
O mais lamentável é a omissão dos representantes dos municípios. A
FAMEM é uma falácia, a Confederação Nacional dos Municípios outra, os
nossos políticos da área federal, com raríssimas exceções, completamente
omissos. Se os estados estão com suas finanças abaladas em função da
situação econômica, e muitos pela má gestão dos seus governadores, o que
dizer dos municípios, principalmente daqueles que estão resistindo aos
efeitos da crise com grande sacrifício, como é o caso de Coroatá?
E também absurdo e imoral nesse acordo é que as parcelas cheias, sem
nenhum desconto, vão ficar para os governadores que serão eleitos em
2018. Terão um início de governo inviabilizado pois terão de arcar com o
ônus desse acordo feito por um presidente sedento por apoio e
governadores que só querem tirar a corda do pescoço porque seus palácios
estão mais para uma "casa de enforcados".
Por isso cada vez mais
é necessária a reforma política e só através de uma Assembleia
Constituinte, porque são imprescindíveis medidas radicais para consertar
essa situação deplorável de hoje. Um sistema político que se
estabeleceu no país, que gasta R$ 40 bilhões de reais para custear uma
Olimpíada, num único estado, e mantém essa situação vergonhosa e de
calamidade na saúde, na segurança, na educação, com as estradas
destruídas, as cidades acabadas, com quase 15 milhões de pessoas
desempregadas, funcionários e aposentados sem salários, precisa ser
extinto.
Isso é o que tem de ser feito.
Constituinte já com eleições gerais em todos os níveis.
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