O
Maranhão vai gerar energia eólica a partir de junho de 2014, quando
iniciará a operação da 1ª fase do projeto de implantação dos parques
eólicos da Bioenergy Geradora de Energia a ser implantado nas cidades de
Tutóia e Paulino Neves. O projeto total está estimado em R$ 4,5 bilhões
de investimentos e deve gerar cerca de 2.000 empregos durante a
implantação. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Sérgio
Marques, durante o Encontro de negócios, realizado nesta quarta-feira
(24), no Pestana Resort Hotel, em São Luís.
O encontro, uma ação do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores
(PDF), foi realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio (Sedinc), Federação das Indústrias do Maranhão
(Fiema) e a Bioenergy. O evento contou com a participação do Secretário
de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo; do
vive-presidente da Fiema, José Orlando Leite, do secretário adjunto de
Desenvolvimento Econômico da Sedinc, David Braga Fernandes, do
superintendente de Negócios da Sedinc, José Oscar Melo Pereira, além de
executivos da Bioenergy e empresas contratadas para a implantação do
projeto e empresários do Maranhão.
Na ocasião, as empresas contratadas da Bionegy para a realização das
obras – ABB, Elecnor, Estrutural e GE – no estado apresentaram as
demandas e oportunidades de negócios para as empresas locais. Ao falar
sobre o projeto, o presidente da Bioenergy, Sérgio Marques disse que a
empresa está extremamente motivada com a implantação do empreendimento
no estado, pois encontrou total apoio do governo estadual. ”Vamos ter
aqui no estado 377 aerogradores nas fases I e II. Nosso objetivo é gerar
energia a partir de junho do próximo ano”, disse Sérgio Marques,
destacando que a empresa necessita também do apoio e da interação com as
empresas locais. “Não queremos trazer só o empreendimento, mas também o
desenvolvimento”, disse Sérgio Marques. Os parques eólicos serão
implantados nas cidades de Paulino Neves, Tutóia e Barreirinhas.
O encontro de negócios colocou Bioenergy e suas empresas contratadas
para a realizada frente a frente com as empresas locais do estado para
que conheçam de perto as oportunidades. “Esta é uma reunião de trabalho
que visa aproximar a Bioenergy das empresas maranhenses para que elas
conheçam as demandas de produtos e serviços do projeto. A ideia é que
parte dos investimentos seja internalizada na nossa economia por meio
das empresas locais e geração de empregos, que é o propósito do PDF”,
disse Mauricio Macedo. De acordo com o superintendente de negócios da
Sedinc, José Oscar, o PDF possui atualmente 860 empresas cadastradas.
Para o vice-presidente da Fiema, José orlando Leite, o empreendimento
da Bioenergy possui um grande potencial multiplicador de novos
negócios. “A energia eólica a partir de hoje se torna uma realidade para
nós empresários, não só como fonte de energia, mas como uma geradora de
oportunidades de negócios”, observou José Orlando, ressaltando que o
Sistema Fiema, por meio do Senai do Maranhão, já está trabalhando na
elaboração dos parâmetros curriculares com foco na fabricação,
instalação e manutenção de aerogeradores e parques eólicos.
A Bioenergy já iniciou a implantação da infraestrutura para a
instalação de 13 parques eólicos no Maranhão que produzirão
aproximadamente 640 MW de energia limpa e renovável, com investimento
estimado em R$ 1,4 bilhão. A segunda fase entrará em operação a partir
de 2015, com um total de 377 aerogeradores para gerar um total de 1GW.
Para permitir o escoamento da energia, a Bioenergy também constrói
uma linha de transmissão de 500 KVA, com 240 km que interligará a
subestação de Miranda II, na qual estão sendo investidos cerca de R$ 125
milhões.
Com informações da ASCOM
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