A governadora Roseana
Sarney recebeu, na tarde desta quinta-feira (18), no Palácio dos Leões,
em São Luís, executivos do Grupo MPX, que estavam acompanhados do
secretário de Estado de Indústria e Comércio, Maurício Macêdo.
Representando a empresa, participaram do encontro o diretor-presidente
da MPX, Eduardo Karrer, o gerente geral Ricardo Lessa, o diretor de
Implantação, Edio Rodenheber, e o diretor de Operação, Marcus Temke.
A visita, segundo Maurício Macêdo, teve o
objetivo de comunicar à governadora sobre o novo status da empresa e da
entrada da alemã E.On, que assumiu o Conselho de Acionistas da MPX, e
também para convidar a governadora para a inauguração das Termelétrica
de Itaqui e a Termelétrica de Santo Antônio dos Lopes.
“A E.On aumentou seu capital e, a partir
de agora, vai gerir os negócios de produção de energia no Maranhão”,
disse Maurício Macêdo, lembrando que o empresário Eike Batista não
integra mais o Conselho da MPX Energia.
Investimentos
Os executivos assinalaram que a OGX e a
MPX continuam ampliando suas atividades na Bacia do Parnaíba (Maranhão),
estado onde desenvolvem projeto inédito de produção de gás integrada à
geração de energia. Com uma produção atual de cerca de 4,5 milhões de
metros cúbicos de gás por dia (média do mês de junho), o campo de Gavião
Real já é o maior campo privado de produção de gás onshore do país e o sexto maior, considerando também os campos da Petrobras.
O gás produzido pela OGX Maranhão,
sociedade formada pelas duas empresas, abastece quatro turbogeradores em
operação da UTE Parnaíba I, para gerar energia. Ao todo, a primeira
fase do Complexo Termelétrico da MPX, em Santo Antônio dos Lopes,
totaliza 676 MW de capacidade instalada, equivalente a cerca de 50% do
atual parque gerador do Maranhão.
Para expandir a produção e a capacidade
de tratamento de gás e atender à demanda das próximas fases do Complexo
Termelétrico Parnaíba, a OGX Maranhão se prepara para conectar mais 7
poços produtores, que se somarão aos 9 que já estão produzindo. Os
gasodutos e equipamentos para levar o gás dos novos poços produtores à
Unidade de Tratamento de Gás (UTG) e, de lá, para a UTE, já estão na
fase final de implementação e devem ser totalmente entregues até o final
deste ano.
No canteiro de obras da UTE Parnaíba, a
implantação das fases dois, três e quatro anda a todo o vapor.
Equipamentos essenciais para o funcionamento das usinas já se encontram
no local, onde mais de 2.000 pessoas trabalham para dar partida nos
empreendimentos ainda este ano. Somando todas as quatro fases, a MPX
acrescentará, até 2014, 1.425 MW de energia firme do Complexo
Termelétrico Parnaíba ao País. Com licença concedida para até 3.722 MW –
mais do que o Brasil cresce em capacidade térmica anualmente -, a MPX
poderá, no futuro, adicionar novas unidades ao Complexo Termelétrico
Parnaíba .
“O Complexo Parnaíba consolidou a nossa
estratégia de integração da cadeia de produção de energia. Construído em
tempo recorde – do início da construção à geração de energia foram
menos de dois anos -, transformou o Maranhão em um polo nacional de gás e
energia, trazendo desenvolvimento e renda para o estado e empregos para
a população. Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos até
agora e queremos continuar a expandir nosso parque térmico no Parnaíba”,
afirma diretor-presidente da MPX, Eduardo Karrer.
Com a continuidade dos investimentos nas
áreas de exploração e produção, as empresas reafirmam o sucesso do
projeto e o potencial da região para alavancar a produção de gás em
terra e contribuir para a segurança energética do país.
Além do Complexo Termelétrico Parnaíba, a
MPX opera outra usina de geração de energia elétrica no Maranhão: a
Usina Termelétrica Itaqui. Localizada no Distrito Industrial de São
Luís, o empreendimento tem capacidade instalada de 360 MW e é movido a
carvão mineral. Em operação comercial desde fevereiro, a UTE Itaqui
contribui para a geração de energia firme e a segurança energética do
país.
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