A
nova técnica está sendo incluída na rotina de cirurgias que são
realizadas na unidade. A ureterorenolitotripsia é uma cirurgia utilizada
para a fragmentação de cálculos renais
O Hospital Estadual de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho
(Geral) realizou, na manhã desta quinta-feira (4), um procedimento
inédito na rede pública de saúde no Maranhão. Trata-se de uma
ureterorenolitotripsia, cirurgia utilizada para a fragmentação de
cálculos renais.
O diretor do Tarquínio Lopes Filho, o cirurgião Luiz Alfredo
Guterres, declarou que a nova técnica está sendo incluída na rotina de
cirurgias que são realizadas pela unidade. “Esse paciente passou por
outros hospitais da rede pública de saúde, como o Hospital Presidente
Dutra, onde realizou exames e recebeu o diagnóstico de que o caso era de
intervenção cirúrgica. Após ser informado de que as unidades públicas
não realizavam esse tipo de cirurgia, ele procurou o Geral para ser
reavaliado e com a implantação desse tipo de procedimento foi possível
atendê-lo”, informou.
Procedimento
Depois de o paciente ser anestesiado e submetido a
procedimentos de assepsia, uma pequena câmera é inserida ao longo da
uretra, bexiga e do uréter para localizar o cálculo renal. Em seguida um
laser pequeno, tão fino quanto um cabo de fibra ótica, é colocado
juntamente com o ureteroscópio. O laser dispara num raio contínuo sobre a
superfície do cálculo renal, que é quebrado em fragmentos menores. Após
esse procedimento, o ureteroscópio é retirado e os fragmentos
conseguirão passar na próxima vez que o paciente urinar.
Para o urologista Eduardo Castro, que realizou o procedimento com o
cirurgião Silvio Moreira, a cirurgia, além de rápida, é muito eficaz
quanto à recuperação e liberação do paciente. “Este procedimento não
precisa de incisões por que utiliza orifícios naturais do corpo humano,
efetua a quebra do cálculo renal de forma que os mesmos possam ser
expelidos naturalmente, sem que fiquem fragmentos residuais que precisem
posteriormente da utilização de sonda ou outro procedimento para sua
retirada”, explicou ele.
Outro ponto evidenciado pelo cirurgião é que a cirurgia elimina quase
que por completo o risco de complicações pós-cirúrgicas. O paciente que
passou pela ureterorenolitotripsia é morador de São Luís, tem 46 anos e
se recupera muito bem na enfermaria do hospital.
Fonte: Governo do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário