Tensão no governo
Capitaneados pelo deputado federal e ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB), os advogados que defendem o governador Jackson Lago no processo de cassação por fraude eleitoral, movido pela coligação “Maranhão – A Força do Povo”, tiveram ontem muito trabalho. De um lado, usaram todos os argumentos possíveis para protelar a oitiva das testemunhas de defesa e de acusação, numa clara tentativa de ganhar tempo. De outro, desdobravam-se para aparentar tranqüilidade, como se não fosse fácil perceber que todos estavam mergulhados em forte estado de tensão. O clima tenso dos advogados refletia-se no Palácio dos Leões, onde a cúpula do governo passou todo o dia sendo informada decada etapa da oitiva comandada pelo juiz eleitoral Carlos Santana, depois que ficou claro que a jogada para protelá-la mais uma vez fracassou. A tarefa de acompanhar todos os detalhes da providência judicial ficou a cargo do sub-chefe da Casa Civil, Cândido Lima, e do assessor especial do governador, jornalista Aldionor Salgado. Nas poucas entrevistas que concedeu, numa delas o jornalista tentava antecipar suas respostas, o deputado federal Flávio Dino disse, sem muita convicção, que a oitiva é um processo natural e que não terá qualquer conseqüência. Tentou, com insistência, isentar o governador Jackson Lago de envolvimento nas falcatruas eleitoreiras, evocando sua trajetória de “político franciscano”, numa adjetivação quase hilária.
Os argumentos do deputado e ex-juiz foram por água abaixo quando depôs, por exemplo, o ex-superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Augusto Gominho, que confirmou a distribuição criminosa de combustível, informando ainda que a operação foi registrada em detalhes pela PF. E simplesmente não existiram quando ficou confirmado que o jornalista Lourival Bogéa, dono do Jornal Pequeno, se furtou a prestar depoimento como testemunha, como se estivesse inseguro quanto ao que diria ao juiz.
A verdade, fracassadas as manobras protelatórias, é que a oitiva tirou o grupo governista do eixo.
Coluna “Estado Maior” do jornal “O Estado do Maranhão” de 12/04/2008
Capitaneados pelo deputado federal e ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB), os advogados que defendem o governador Jackson Lago no processo de cassação por fraude eleitoral, movido pela coligação “Maranhão – A Força do Povo”, tiveram ontem muito trabalho. De um lado, usaram todos os argumentos possíveis para protelar a oitiva das testemunhas de defesa e de acusação, numa clara tentativa de ganhar tempo. De outro, desdobravam-se para aparentar tranqüilidade, como se não fosse fácil perceber que todos estavam mergulhados em forte estado de tensão. O clima tenso dos advogados refletia-se no Palácio dos Leões, onde a cúpula do governo passou todo o dia sendo informada decada etapa da oitiva comandada pelo juiz eleitoral Carlos Santana, depois que ficou claro que a jogada para protelá-la mais uma vez fracassou. A tarefa de acompanhar todos os detalhes da providência judicial ficou a cargo do sub-chefe da Casa Civil, Cândido Lima, e do assessor especial do governador, jornalista Aldionor Salgado. Nas poucas entrevistas que concedeu, numa delas o jornalista tentava antecipar suas respostas, o deputado federal Flávio Dino disse, sem muita convicção, que a oitiva é um processo natural e que não terá qualquer conseqüência. Tentou, com insistência, isentar o governador Jackson Lago de envolvimento nas falcatruas eleitoreiras, evocando sua trajetória de “político franciscano”, numa adjetivação quase hilária.
Os argumentos do deputado e ex-juiz foram por água abaixo quando depôs, por exemplo, o ex-superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Augusto Gominho, que confirmou a distribuição criminosa de combustível, informando ainda que a operação foi registrada em detalhes pela PF. E simplesmente não existiram quando ficou confirmado que o jornalista Lourival Bogéa, dono do Jornal Pequeno, se furtou a prestar depoimento como testemunha, como se estivesse inseguro quanto ao que diria ao juiz.
A verdade, fracassadas as manobras protelatórias, é que a oitiva tirou o grupo governista do eixo.
Coluna “Estado Maior” do jornal “O Estado do Maranhão” de 12/04/2008
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