Nossa cidade está febril e doente! Episódio este, checado pelos próprios alunos do curso de Filosofia da FAEME. Dados reveladores e estarrecedores que mostram a realidade teoricamente, tendo como base uma complexa pesquisa de campo que retrata a face nua e crua da nossa cidade, no último seminário realizado, dia 12 de abril de 2008, no auditório do Fórum, desta comarca. Uma amostra feita através de slides, gráficos estatísticos e comentários acalorados, inclusive, na oportunidade estavam presentes o Vereador Walter Santos (PDT), e a Ex-Secretária de Educação do município Profª Arli Gonçalves Diogo, além de contar com a presença de inúmeras pessoas da sociedade civil organizada. Após serem discutidos vários projetos de pesquisa e extensão dos acadêmicos pelos expositores e palestrantes, foram franqueados o uso da palavra aos demais convidados presentes ao evento, aonde cheguei a tecer comentários sobre o assunto ora exposto. Em seguida, o vereador Walter Santos disse: “Tudo o que foi mostrado aqui pelos alunos do curso Filosofia é verdade, porém também, é culpa dos governos anteriores, e desse atual governo do município! Aqui, eram para estar presentes, no dia de hoje, o Secretário de Educação, o Secretário de Saúde, o Secretário de Comunicação, um representante das Promotorias de Justiça e de outras autoridades constituídas do nosso município...”. Temas como: Meio ambiente e os Impactos Humanos; Sociedade – Outro Modelo é Possível; Produção e Desenvolvimento Sustentável; O Papel das Comunicações na Formação da Nova Mentalidade e Economia Sustentável. Excelência de vida e Elevação dos Níveis de Economia. A canção inglesa, “Earth Song” cuja tradução é “A canção da Terra”, foi declamada. Em um dos refrões que se enquadra muitíssimo bem em nosso município é o seguinte: “Queimadas apesar dos apelos - (E de nós?)”. Um hábito cultural herdado dos primeiros habitantes do Brasil. O sistema de queimada ou coivara que até hoje, o homem do campo utiliza na agricultura de subsistência, e que há muito vem prejudicando o meio ambiente em toda a região dos cocais. O lixo urbano é o maior causador das contaminações dos nossos mananciais de água potável, podendo até desencadear um surto de dengue. Desta vez não se trata de previsões sem fundamento. As mazelas e falta de vergonha no trato com a coisa pública, é mais do que “verdade inconveniente”, é uma triste realidade. Os seus efeitos já se fazem sentir na crescente imprevisibilidade, gerando-nos a era da incerteza. O destino da nossa cidade é o nosso destino. Estamos presos a Cidade e ela passa, temporariamente por uma administração turbulenta e confusa. Cheia de vícios e erros que não podem ser continuados.
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