Obras são irregulares

Quem chega e parte de Coroatá observa logo as obras irregulares que estão sendo construídas ao longo da extensão da Avenida Nagib Hickel. É um verdadeiro massacre para com o meio-ambiente que está sofrendo essa agressão desmedida e desenfreada pelos supostos 'laranjas investidores', que violam a natureza a seu favor, visando atender aos seus próprios interesses, e contrariando os direitos daqueles sofridos moradores dos bairros da União, Vila Vavá, Maracangalha, Praça do Mercado Central e circunvizinhos. Então, só restam-lhes os lamentos quando a coisa apertar. Essa prova, nós iremos ter quando o próximo inverno chegar. E, se tivermos um inverno nas mesmas proporções deste ano de 2008, podem acreditar que a agonia vivida por aqueles moradores será maior ainda. Senão, vejamos: o primeiro aterro realizado por uma empresa que está construindo uma concessionário de motos, causou tremendo impacto, já neste ano; após erguerem muro de arrimo em volta do empreendimento. O efeito apareceu de imediato! A chuva que deu à noite do dia 01 de maio, para a madrugada e manhã do dia 02, teve como consequência o alagamento de quase toda Maracangalha. A água invadiu casas e ruas, atingindo a altura de 0,60 cm. Isto, sem se falar nos outros bairros prejudicados, já citados. E agora? Com esse novo empreendimento, onde será construído um condomínio de fechado luxo só para 'gente bacana', a coisa vai piorar. O que mais nos deixa perplexos, é a total omissão do Ministério Público local, que não se manifesta de forma alguma, e nem a Prefeitura fiscaliza tal descaso que está recheado de irregularidades e impropriedades. O barro que estão colocando no terreno está sendo retirado, lá do Quilômetro Três. Não há autorização do IBAMA, nem tão pouco licença da SEMA - Secretaria do Meio-Ambiente do Município. MORAL DA HISTÓRIA - Do nosso ponto de vista, parece-nos que Coroatá virou uma terra arrasada. Não se vê sequer a intervenção do prefeito balaio LUÍS DA AMOVELAR (PDT). Ao que tudo indica, comunga com o verso e reverso da medalha que premia a corrupção. Apoiando todo e qualquer tipo de rebuliço. Quer por que quer passar a imagem para o povo, que isto, representa progresso, prosperidade e perspectivas de dias melhores para os coroataenses, não importando-se com azar de quem quer que seja. A solução do problema deveria ser mais coerente, abedecendo-se a um estudo bem planejado, desde que tivessem investido numa política adequada para o uso e ocupação do solo urbano, quando à época, deveriam ter apresentados ao Ministério das Cidades, o Plano Diretor Participativo do Município, para a construção de um canal para coletar as águas pluviais circundando todos esses bairros, e assim, escoá-las e lançá-las dentro do riacho do Igarapé Grande. Enfim, todos os problemas dos moradores estariam resolvidos de uma vez por todas. Mas, aqui não é assim! Antes prevaleça o ilegal, que é tido como moral.