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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Aos incautos é preciso ciência. Hoje tenho que falar de mim

Jornalista Carlos Filho
Por Carlos P filho (via facebook)
Vivo em Coroatá por razões afetivas que todo mundo sabe - Casei com uma coroataense da gema. E vivo aqui, nesta terra maravilhosa, pelo gosto especial em torno do mundo político municipalista.
Aos incautos, realmente é preciso tomar posse desta leitura. Tomar ciência para entender a minha paixão por Coroatá, uma história que nos remete para os idos de 2004, quando cheguei aqui, em junho, há quase uma década. Nunca neguei, neste tempo todo, que o meu espírito político, até então, exprimia a marca da luta ativa pelo socialismo.
Fui petista, filiado ao Diretório Municipal de São Luís. Cheguei a ocupar a chefia de Gabinete do deputado Domingos Dutra, na Assembleia Estadual. Ocorre que o mundo nos prega as intempéries da vida e acabei ficando na indignação contra a maioria dos dirigentes petistas fomentadores de uma falsa história socialista.
Em Coroatá, mantendo ainda o meu caráter, de homem compromissado com a minha linha política, fundei um jornal impresso, o Jornal do Povo, e sustentei a independência. Nos exemplares - que são as provas vivas do meu testemunho - as críticas seguiam contra qualquer versão política contrária aos interesses da sociedade. Isto foi o bastante para que os grupos se fechassem para o projeto.
Tentei, óbvio, como todo veículo de comunicação faz, buscar a autossustentabilidade no mercado através da publicidade. Apresentei propostas comerciais até aos entes públicos. Até aos Amovelistas, grupo que realmente nunca quis relacionamento com o Jornal do Povo exatamente por causa da linha editorial imprimida, por causa da seriedade embutida no projeto. Por escrúpulo, à época, nem insinuara o fato de ser petista como instrumento de barganha.
Assim, entrei em falência. Mas, nunca tive qualquer ressentimento, justamente pela minha altivez e caráter, ou vingança contra ninguém ou outrem; nem contra o prefeito que me feriu moralmente, expulsando-me do prédio de sua Coligação, nas eleições de 2008, quando exercia a função jornalística de cobertura do pleito no Município. [Depois conto esta história].
Cansado do PT, vi que no próprio campo político-partidário estaria uma chance de contribuir com Coroatá, fazendo de fato uma diferença. Eu e uns bravos coroataenses tentamos fundar o Psol. Fui presidente da Comissão Provisória do partido, mas o grupo Amovelistas nos passou a “perna” [Em outra oportunidade conto esta outra história].
Cansado da luta empreendedorista, resistindo até 2010, decidi voltar para minha terra natal – a Ilha do Amor. Fiquei longe de minha família de Coroatá [Esposa e duas filhinhas]. Aprendi muito em Coroatá e agradeço a Deus por tudo isto. Mesmo diante de tantos obstáculos ainda assim sou apaixonado por Coroatá; afinal, a cidade não tem culpa, muito menos os bons amigos que conquistei.
Só que no final de 2010 recebi um convite para assumir a direção de Jornalismo do Sistema Cidade de Comunicação e, como profissional que sempre fui [Trabalhei em várias empresas sem olhar para o campo ideológico], aceitei e agora estou feliz no trabalho. Agora durmo com minha família e de consciência tranquila.
Registro sem mais delongas que me sinto honrado em poder está ao lado da família do senhor Ricardo Murad – um homem que, ao contrário de seus oponentes, nunca nos feriu de maneira alguma, nem quando, no passado, empunhava a caneta do jornalismo livre, ferrenho crítico também de seu grupo político.
Rompo o paradoxo da força da alma socialista; pois, tenho convicção inclusive de que, no Maranhão, não existe qualquer liderança ou projeto isento e capaz de criar, pelo menos, o caminho a um ínfimo feixe de luz, a um mundo mais fraterno, igualitário, compensatório a todos indistintamente.
Agora, no momento, nas condições atuais, na vida real, defendendo o que é melhor para Coroatá, e eu sou de maior para fazer isto. Ninguém determinou isto a mim. Rejeito o engodo político, o sucumbido projeto “esquerdista” dos Amovelistas que não serviu em hipótese alguma, nem nunca servirá para sociedade alguma. Rejeito esse modelo “esquerdista” execrável, covarde, de equipe limitada, dissimulado e inescrupuloso.
Sem medo de errar, sem medo de ser feliz, advogo a causa da pré-candidata Teresa Murad! Visto a camisa, sem medo algum, de cabeça erguida!!!

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