Jornalista Carlos Filho |
Por Carlos P filho (via facebook)
Vivo em Coroatá por razões afetivas que todo mundo sabe - Casei com uma
coroataense da gema. E vivo aqui, nesta terra maravilhosa, pelo gosto especial
em torno do mundo político municipalista.
Aos incautos, realmente é preciso tomar posse desta leitura. Tomar
ciência para entender a minha paixão por Coroatá, uma história que nos remete
para os idos de 2004, quando cheguei aqui, em junho, há quase uma década. Nunca
neguei, neste tempo todo, que o meu espírito político, até então, exprimia a
marca da luta ativa pelo socialismo.
Fui petista, filiado ao Diretório Municipal de São Luís. Cheguei a
ocupar a chefia de Gabinete do deputado Domingos Dutra, na Assembleia Estadual.
Ocorre que o mundo nos prega as intempéries da vida e acabei ficando na
indignação contra a maioria dos dirigentes petistas fomentadores de uma falsa
história socialista.
Em Coroatá, mantendo ainda o meu caráter, de homem compromissado com a
minha linha política, fundei um jornal impresso, o Jornal do Povo, e sustentei
a independência. Nos exemplares - que são as provas vivas do meu testemunho -
as críticas seguiam contra qualquer versão política contrária aos interesses da
sociedade. Isto foi o bastante para que os grupos se fechassem para o projeto.
Tentei, óbvio, como todo veículo de comunicação faz, buscar a
autossustentabilidade no mercado através da publicidade. Apresentei propostas
comerciais até aos entes públicos. Até aos Amovelistas, grupo que realmente
nunca quis relacionamento com o Jornal do Povo exatamente por causa da linha
editorial imprimida, por causa da seriedade embutida no projeto. Por escrúpulo,
à época, nem insinuara o fato de ser petista como instrumento de barganha.
Assim, entrei em falência. Mas, nunca tive qualquer ressentimento,
justamente pela minha altivez e caráter, ou vingança contra ninguém ou outrem;
nem contra o prefeito que me feriu moralmente, expulsando-me do prédio de sua
Coligação, nas eleições de 2008, quando exercia a função jornalística de
cobertura do pleito no Município. [Depois conto esta história].
Cansado do PT, vi que no próprio campo político-partidário estaria uma
chance de contribuir com Coroatá, fazendo de fato uma diferença. Eu e uns
bravos coroataenses tentamos fundar o Psol. Fui presidente da Comissão
Provisória do partido, mas o grupo Amovelistas nos passou a “perna” [Em outra
oportunidade conto esta outra história].
Cansado da luta empreendedorista, resistindo até 2010, decidi voltar
para minha terra natal – a Ilha do Amor. Fiquei longe de minha família de
Coroatá [Esposa e duas filhinhas]. Aprendi muito em Coroatá e agradeço a Deus
por tudo isto. Mesmo diante de tantos obstáculos ainda assim sou apaixonado por
Coroatá; afinal, a cidade não tem culpa, muito menos os bons amigos que
conquistei.
Só que no final de 2010 recebi um convite para assumir a direção de
Jornalismo do Sistema Cidade de Comunicação e, como profissional que sempre fui
[Trabalhei em várias empresas sem olhar para o campo ideológico], aceitei e
agora estou feliz no trabalho. Agora durmo com minha família e de consciência
tranquila.
Registro sem mais delongas que me sinto honrado em poder está ao lado da
família do senhor Ricardo Murad – um homem que, ao contrário de seus oponentes,
nunca nos feriu de maneira alguma, nem quando, no passado, empunhava a caneta
do jornalismo livre, ferrenho crítico também de seu grupo político.
Rompo o paradoxo da força da alma socialista; pois, tenho convicção
inclusive de que, no Maranhão, não existe qualquer liderança ou projeto isento
e capaz de criar, pelo menos, o caminho a um ínfimo feixe de luz, a um mundo
mais fraterno, igualitário, compensatório a todos indistintamente.
Agora, no momento, nas condições atuais, na vida real, defendendo o que
é melhor para Coroatá, e eu sou de maior para fazer isto. Ninguém determinou
isto a mim. Rejeito o engodo político, o sucumbido projeto “esquerdista” dos
Amovelistas que não serviu em hipótese alguma, nem nunca servirá para sociedade
alguma. Rejeito esse modelo “esquerdista” execrável, covarde, de equipe
limitada, dissimulado e inescrupuloso.
Sem medo de errar, sem medo de ser feliz, advogo a causa da
pré-candidata Teresa Murad! Visto a camisa, sem medo algum, de cabeça
erguida!!!
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