Por Maria Thereza de Azevedo Neves*
A decoração de uma secretaria de governo não é feita de flores e rosas, mas de espinhos. Sei disso porque meu marido, por duas vezes, em dois governos, ocupou o cargo de secretário. As cobranças, as armadilhas políticas, são inequívocas dificuldades que geralmente se tornam “pesos” asfixiantes.
Imagino, então, o peso de uma Secretaria de Saúde. Até porque ao termo “saúde” está implícita maior responsabilidade e, principalmente, porque o Brasil inteiro (o Nordeste com mais força) clama por uma saúde pública, a qual está falida. Lamentavelmente falida. Faltam médicos, técnicos, clínicas. Falta ética profissional, gentileza, boa vontade e respeito ao próximo.
É por isso que estou aqui, de público, dizendo muito obrigada a Ricardo Murad (foto), secretário de saúde do Maranhão. Vemos o tamanho de sua missão. Redundância dizer isso? Sei apenas que para tanto é necessário capacidade e trabalho. Essas qualidades lhe sobram, mostrando, também, as principais moedas que acionam essa secretaria: envolvimento e presteza.
Quero parabenizá-lo, e também a um de seus assessores (em especial, Fábio Câmara), pela eficiência com que desempenham essa cruzada nobre de socorro aos que choram.
Estou agradecendo por uma Maria dessas espalhadas neste Maranhão, que teria se exaurido em sangue e que, agora, voltou a sorrir e a acreditar no maravilhoso dom da vida, graças ao empenho da Secretaria de Saúde.
*Transcrito do Jornal A Tarde, edição de sábado 6.
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