Prazo para apresentar contestação às irregularidades apontadas por ala do partido acaba hoje, quando a Executiva Nacional decidirá se valida ou não a decisão
Termina hoje o prazo para que o grupo vencedor do Encontro de Tática Eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão apresente as contra-razões aos três recursos que questionam o resultado favorável à aliança PT/PCdoB para as eleições deste ano no estado. Caso seja apresentado o documento, a Comissão Executiva Nacional pode analisar os recursos e decidir ainda hoje se o PT mantém a aliança com os comunistas ou segue a orientação nacional de formar coligação com o PMDB.
No encontro realizado nos dias 26 e 27 de março, o PT decidiu, por 87 votos a 85, fazer aliança com o PCdoB, em torno do deputado federal Flávio Dino. Ocorre que, dois dias depois, três recursos foram impetrados alegando irregularidades no resultado que, para ser referendado, precisa receber cinco dos sete votos dos membros da Câmara de Recursos do Diretório Nacional. A decisão da Câmara tem caráter terminativo.
Os recursos apresentados ao Diretório Nacional são assinados pelos militantes Jackcenildo dos Santos, Ney Jackson Pereira Teles e Francisca Ferreira, a Francisca Prima. Os dois primeiros votaram a favor da aliança com o PMDB, da governadora Roseana Sarney. Eles alegaram que o encontro foi prejudicado por causa da influência externa e da presença de pessoas estranhas ao partido no momento da votação, como o próprio Flávio Dino, que chegou a discursar.
Delegada - A maior polêmica, no entanto, envolve a autora do terceiro recurso. Francisca Prima é mulher do prefeito de Buriticupu, Antonio Marcos Primo (PDT), e era uma das delegadas do grupo que apoiou a aliança PT/PMDB. Mas foi impedida de votar.
Alegando inadimplência, a comissão eleitoral, presidida pelo militante Sílvio Bembém, partidário de Flávio Dino, recusou o voto da companheira. Em seu recurso, Francisca Ferreira destaca que, pela regra do encontro, poderia pagar a anuidade até o dia da votação, regra não cumprida pela comissão. Resultado: a suplente ligada ao grupo aliado ao comunista – Maria do Socorro Chaves de França - foi chamada para votar em seu lugar.
“A manipulação do resultado é evidente, uma vez que, caso a militante tivesse exercido seu direito de voto, haveria empate de 86 a 86, levando a decisão, automaticamente, para a Executiva Nacional”, diz o recurso de Francisca Prima.
Caso acate os recursos contra o encontro, a Executiva Nacional pode tomar dois caminhos: determinar a aliança com o PMDB, seguindo a orientação do partido, ou determinar que a questão seja decidida na convenção eleitoral da legenda, em junho.
Do Jornal O Estado do Maranhão
Termina hoje o prazo para que o grupo vencedor do Encontro de Tática Eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão apresente as contra-razões aos três recursos que questionam o resultado favorável à aliança PT/PCdoB para as eleições deste ano no estado. Caso seja apresentado o documento, a Comissão Executiva Nacional pode analisar os recursos e decidir ainda hoje se o PT mantém a aliança com os comunistas ou segue a orientação nacional de formar coligação com o PMDB.
No encontro realizado nos dias 26 e 27 de março, o PT decidiu, por 87 votos a 85, fazer aliança com o PCdoB, em torno do deputado federal Flávio Dino. Ocorre que, dois dias depois, três recursos foram impetrados alegando irregularidades no resultado que, para ser referendado, precisa receber cinco dos sete votos dos membros da Câmara de Recursos do Diretório Nacional. A decisão da Câmara tem caráter terminativo.
Os recursos apresentados ao Diretório Nacional são assinados pelos militantes Jackcenildo dos Santos, Ney Jackson Pereira Teles e Francisca Ferreira, a Francisca Prima. Os dois primeiros votaram a favor da aliança com o PMDB, da governadora Roseana Sarney. Eles alegaram que o encontro foi prejudicado por causa da influência externa e da presença de pessoas estranhas ao partido no momento da votação, como o próprio Flávio Dino, que chegou a discursar.
Delegada - A maior polêmica, no entanto, envolve a autora do terceiro recurso. Francisca Prima é mulher do prefeito de Buriticupu, Antonio Marcos Primo (PDT), e era uma das delegadas do grupo que apoiou a aliança PT/PMDB. Mas foi impedida de votar.
Alegando inadimplência, a comissão eleitoral, presidida pelo militante Sílvio Bembém, partidário de Flávio Dino, recusou o voto da companheira. Em seu recurso, Francisca Ferreira destaca que, pela regra do encontro, poderia pagar a anuidade até o dia da votação, regra não cumprida pela comissão. Resultado: a suplente ligada ao grupo aliado ao comunista – Maria do Socorro Chaves de França - foi chamada para votar em seu lugar.
“A manipulação do resultado é evidente, uma vez que, caso a militante tivesse exercido seu direito de voto, haveria empate de 86 a 86, levando a decisão, automaticamente, para a Executiva Nacional”, diz o recurso de Francisca Prima.
Caso acate os recursos contra o encontro, a Executiva Nacional pode tomar dois caminhos: determinar a aliança com o PMDB, seguindo a orientação do partido, ou determinar que a questão seja decidida na convenção eleitoral da legenda, em junho.
Do Jornal O Estado do Maranhão
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