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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Não jogue lixo no lixo: resíduos sólidos e rejeitos precisam ser reciclados de forma distinta

Cores da reciclagem
Antes tarde do que nunca é melhor prevenir do que remediar! Essa é ainda a melhor e única fórmula pela qual a população de Coroatá e as autoridades locais devem imediatamente repensar uma política sustentável para o meio ambiente e tomar as providências cabíveis e urgentes, afim de que a coisa não vá de mal a pior, quando se trata de lixo e dos lixões que circundam a nossa cidade a céu aberto e a população de urubus se torna crescente!
De acordo com a nova lei do Programa Nacional de Resíduos Sólidos e Rejeitos, que deverá se reemplacada a partir do mês de agosto de 2014 por todos o municípios brasileiros, o município de Coroatá deveria desde já pelo menos estar adequando-se às exigências mínimas e necessárias desse Programa Nacional, para podermos usufruir dos privilégios que essa lei nos oferece e que nos garantirá um futuro mais sustentável, através do seu cumprimento na íntegra, os repasses de convênios e de verbas federais que estarão atrelados a ela.

São três os principais pontos da política
- Fechamento de lixões até 2014 - até 2014 não devem mais existir lixões a céu aberto no Brasil. No lugar deles, devem ser criados aterros controlados ou aterros sanitários. Os aterros têm preparo no solo para evitar a contaminação do lençol freático, captam o chorume que resulta da degradação do lixo e contam com a queima do metano para gerar energia.
- Só rejeitos poderão ser encaminhados aos aterros sanitários - os rejeitos são aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado. Apenas 10% dos resíduos sólidos são rejeitos. A maioria é orgânica, que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada em adubo, e reciclável, que deve ser devidamente separa para a coleta seletiva.

- Elaboração de planos de resíduos sólidos nos municípios - os planos municipais serão elaborados para ajudar o prefeitos e cidadãos a descartar de forma correta o lixo.
Outro importante avanço da política é a chamada 'logística reversa'. Na prática, a logística reversa diz que uma vez descartadas as embalagens são de responsabilidade dos fabricantes, que devem criar um sistema para receber produto. Por exemplo, uma empresa de refrigerante terá que criar um sistema para recolher as garrafas e latas de alumínio e destruí-las para a reciclagem.

Resenha do blog
Portanto, para mim, a implementação da "logística reversa" é totalmente viável, como mostram exemplos de cidades européias e inclusive de algumas cidades brasileiras que estão prontamente adequadas ao plano. Contudo, a "logística reversa" só poderá funcionar de acordo com a realidade de cada cidade, de cada país. Para isso é necessário que haja uma integração entre os catadores e as cooperativas dentro do plano, buscando recolocação profissional.
E o plano parece perfeito? Não! Apesar de apresentar o seu lado positivo, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e Rejeitos apresenta uma falha. Pois, em um dos artigos, a política cria uma brecha para a instalação de tecnologia de incineração do lixo. Isso representa uma falha, porque os incineradores não são economicamente viáveis para os pequenos municípios e queimam o resíduo, que poderia estar sendo devidamente reciclado, poluindo o ar.

Então, qual é a sugestão mais viável para os pequenos municípios?
Adotar uma política sustentável, visando não impactar de forma tão agressiva o meio ambiente, porém, que seja uma política mais saudável para os catadores e as cooperativas desses pequenos municípios brasileiros. Dentre as quais, nós podemos sugerir a política do "Câmbio Verde", que é a de fazer a troca do lixo reciclado por alimentos. Por exemplo, a troca de 'x' quilos de lixo reciclado por 'x' quilos de alimentos, principalmente, os produtos hortifrutigranjeiros, tais como; cenoura, beterraba, feijão, batata, bananas, laranjas e etc.
Enfim, dessa forma, ao mesmo tempo se resolveria dois problemas gravíssimos com uma só cajadada! Ou seja, o meio ambiente ficaria mais limpo e saudável e a população de baixa renda permaneceria bem mais alimentada, ok???

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