Por IDALGO LACERDA - É lamentável o que a Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão acaba de divulgar em nota emitida na pessoa do Secretário Estadual de Saúde, médico sanitarista, Marcos Pacheco, a mando do Governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB), esclarecendo que os hospitais que integram a rede estadual de saúde estão apresentando alto índice de infecção hospitalar. Colocando assim, em risco de morte a vida de funcionários, pacientes, acompanhantes e visitantes que encontram-se internados nos referidos hospitais do Estado e que venham usar os serviços públicos prestados pelos mesmos.
A infecção hospitalar era uma das maiores preocupações por parte do Governo Roseana Sarney no passado, quando o então Secretário de Estado da Saúde do Maranhão, Ricardo Murad procurou combater de forma permanente e efetiva esse grande mal que impregna uma grande parte dos hospitais brasileiros.
Não era à toa que o custeio global dos hospitais, Upas e clínicas apresentavam alto valor, a fim de manter a qualidade e o bom atendimento médico nos serviços públicos prestados pelo Estado. O que no atual Governo Comunista, Flávio Dino resolveu reduzir o custeio drasticamente e, quando agora, a rede estadual de saúde apresenta iminentes riscos de morte contra à saúde do povo do Maranhão.
Durante a sua gestão de Ricardo Murad, o índice de infecção hospitalar era praticamente quase zero em toda a rede estadual de saúde por causa da limpeza e da higiene que era realizado pelas empresas terceirizadas contratadas pelo Estado. Ao invés do que fez Flávio Dino!!!
Dentre as mais perigosas super bactérias, está a KPC, que dificilmente consegue ser debelada, combatida com altas dosagens de antibióticos de última geração já conhecidos no mercado farmacêutico pela classe médica.
Conheça um pouco sobre o poder de infecção hospitalar causada pela KPC e seus iminentes riscos de contaminação
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) possui um mecanismo importante na resistência no contexto hospitalar mundial.
Sua análise é proeminente, a fim de diminuir sua disseminação, colaborando para a redução dos índices de morbidade e mortalidade relacionados a diferentes doenças infecciosas, no qual é indispensável à ação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e o monitoramento microbiológico.
A KPC é uma enzima produzida por enterobactérias gram-negativas, os carbapenens que participam de uma classe empregada em tratamentos de infecções envolvendo Enterobacteriaceae multirresistente (DIENSTMANN, 2010).
As enterobactérias possuem resistência a alguns antibióticos por aquisição de fatores R ou por mutações (TRABULSI e ALTERTHUM, 2005).
A resistência da Klebsiella pneumoniae, ocorre devido à presença de Betalactamase SHV-1, por poder produzir enzimas plasmidiais como AmpC, metalo-Betalactamases (MBL) e carbapenases (KPC), além de poder expressar resistência devido à perda de porinas (SCARPATE, 2009).
Pelo visto, o Hospital Macrorregional de Coroatá e a Unidade de Pronto Atendimento de Urgência e Emergência 24 Horas (UPA) não deixam de estar altamente contaminados pela KPC.
O que poderá colocar em alto risco iminente de morte, funcionários, pacientes, acompanhantes e visitantes que por ventura utilizam os serviços desses dois estabelecimentos de saúde que atendem a população de Coroatá e região!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário