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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Prefeitura de São Luís continuou recebendo verba federal de unidade desativada no Socorrão II

Descoberta foi feita quando se precisou de atendimento para vítimas da ação criminosa do Bonde dos 40.
Atual7
Irresponsabilidade e desvio de dinheiro público. Por conta do ataque da facção criminosa Bonde dos 40 a quatro ônibus na capital do Estado, na última sexta-feira (3), acabou-se descobrindo um outro ataque criminoso, desta vez aos cofres da saúde pública, tendo como cabeça da ação a Prefeitura de São Luís.
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Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares devem responder administrativa e criminalmente por terem desativado unidade no Socorrão II, mas inda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente. Foto: Reprodução
RECEBENDO DINHEIRO, MAS SEM ATENDIMENTO Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares podem responder administrativa e criminalmente por terem desativado unidade no Socorrão II, mas inda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente. Foto: Reprodução
Segundo revelou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, em sua conta pessoal no Facebook, a descoberta foi feita quando se precisou de atendimento médico para as quatro vítimas dos incêndios aos coletivos, entre elas uma criança de apenas 6 anos. Ao serem levados para o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, percebeu-se que, embora a Prefeitura de São Luís continue recebendo a verba do Governo Federal, a unidade especializada no tratamento de vítimas de queimaduras está desativada.
- No meio de tanta atrocidade, eis que descobrimos mais uma: sem levar ao conhecimento de ninguém, inclusive do Ministério da Saúde, a Prefeitura de São Luís desativou a unidade de queimados do Socorrão II. Serviço de responsabilidade do município, que recebe recursos federal para isso. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior e seus auxiliares, irresponsavelmente deixam a população sem atendimento especializado, e ainda permanecem recebendo recursos como se o serviço estivesse funcionando normalmente, em uma atitude de dupla má-fé – escreveu o secretário.
Ricardo Murad explicou ainda que, sem ter o Socorrão II como prestar atendimento adequado, a solução foi transferir as vítimas para os hospitais Geral e Juvêncio Matos. ‘Ciente do problema e da gravidade da situação, transferimos os pacientes covardemente vitimas da bandidagem para os hospital Geral e Juvêncio Matos, onde instalamos leitos especiais para o tratamento de queimados’, completou.
As vítimas do Bonde dos 40 – e da Prefeitura de São Luís – foram um idoso, uma mulher, e suas duas filhas, uma de seis e uma de um ano e quatro meses. A mãe e a filha mais velha correm risco de vida.

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