Durante todo este tempo, pré-candidato pela oposição tem apenas criticado Roseana e trabalhado por intervenção federal no Estado.
Atual7
Numa terra em que até facção criminosa emite parecer, acostumado a usar demasiadamente as palavras solidariedade, fraternidade, amor, compaixão e tantas outras mais do meio cristão – desde que tentou colar a sua imagem a do Papa Francisco, o pré-candidato por uma parte da oposição maranhense, Flávio Dino (PCdoB), foi o único que não emitiu, até agora, qualquer nota de solidariedade às vítimas de incêndios aos ônibus em São Luís, limitando-se a apenas explorar o assunto de forma política, eleitoral, embora ele seja pai de família e conhecedor da dor de perder um filho.
Desde a última sexta-feira (3), dia do ataque criminoso do Bonde dos 40 em São Luís, não se viu o comunista – ou qualquer membro da oposição ligado a ele – visitando pelo menos uma das vítimas nos hospitais ou seus familiares, ou usando de suas influências políticas e/ou amizades com grandes empresários para conseguir a transferência destes para fora do Estado, ou simplesmente fazendo qualquer doação de um simples e barato quilo de sal para a esposa e os cinco filhos do herói Márcio da Cruz Nunes, que arriscou a própria vida para tentar salvar a menina Ana Clara, 6, a irmã dela, Lorrane Batista, de um ano e oito meses, e a mãe das duas, Juliane Santos, 22, e acabou tendo 75% do corpo queimado.
Nada. Apenas palavras.
A bem da verdade, apenas o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), chegou a emitir uma nota de pesar, após cobrança do vereador Fábio Câmara, solidarizando-se com a família da menina Ana Clara. Porém, no texto do pronunciamento, se limitou a também fazer política da situação e apenas se colocou à disposição ‘para colaborar no que for possível’, mas visita ou auxílio propriamente dito às vítimas, nada. Apenas palavras.
Embora a oposição ao governo Roseana Sarney possa justificar que as ações acima são de responsabilidade do Estado – que por sinal tem cumprido o seu papel e, sendo obrigação ou não, fez a transferência das vítimas e doação de alimentos aos familiares – como pessoa humana, e nome que se coloca como representante do novo e do fim das velhas práticas politiqueiras no Maranhão e no Brasil, Dino poderia deixar, ao menos neste momento, a eleição de lado, e até continuar com as suas duras criticas, mas passar a, de alguma forma, colaborar com soluções e auxílio também. O mesmo vale para todos os seus aliados.
Acostumado a gazetear o trabalho para fazer campanha pelo interior do Maranhão, desta vez, o presidente da Embratur preferiu ficar em Brasília, concedendo entrevistas aos sites e jornais do Sul do País que, com a sua ajuda – esteja ele consciente disto ou não – tem se aproveitado do ódio à família Sarney para envergonhar o Maranhão diariamente. É como se, para ele, quanto mais perdurar ou aumentar o caos no Estado, e mais cabeças rolarem no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, melhor é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário